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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Mensagem 04.11.12_Preletor: Fábio Dias




Texto: Gênesis 22: 4-16 http://www.bibliaonline.com.br/acf/gn/22
Já ouvimos muito sobre esse texto e, muitas vezes engradecemos somente Abraão, aprendemos sobre sua obediência e fé, como Deus se agradou de sua atitude. Hoje vamos pensar em outro personagem nessa história, Isaque, quando nos colocamos na posição de filho devemos desejar ter este proceder de Isaque em atender o desejo de seu pai. Na maioria das vezes não conseguimos vislumbrar esta cena, a coragem de Isaque. Onde estava os desejos carnais deste menino? Ninguém tinha sido prometido por Deus como ele havia sido. Este texto fala do amor do pai e do filho que vai além da obediência.Abrão veio aprendendo sobre obediência e Isaque agora estava vivenciando aquilo na própria pele. Vemos a voluntariedade dele em dividir esta responsabilidade com seu pai, que não estava presa ao que ele tinha a ganhar.
Em que circunstâncias conseguimos ser voluntários na obra do Pai? Temos tirado de cima de nós um responsabilidade como servos de Deus. O vídeo nos mostra o que muitas vezes não conseguimos enxergar, ele ajudando o pai na oferta. Talvez não temos sido capazes de ajudar alguém, estar na presença de Deus, consagrar algo a Deus. Isaque preparou tudo, além da voluntariedade, vemos que ele confiava em seu pai. Deus tem falado tanto conosco, se você não tem dado ouvidos, saiba que Deus tem tentado ministrar aos teus ouvidos através da Sua palavra mas nós estamos desconfiados, até para estar na presença Dele tem sido difícil. Será que vai dar certo? Será que vai acontecer? Mas Isaque subiu em obediência e confiança ao seu pai. As vezes obedecemos mas não confiamos. Se Deus tem falado ao teu coração que tem algo para você , creia nisso porque Ele é o Deus que tudo pode.
No desenrolar da história vemos Isaque tendo uma grande compreensão, talvez naquele momento ele tenha entendido o que de fato era adoração. Quem sou eu diante de uma ordem de Deus? Talvez ele tenha pensado isso, se Deus mandou devo obedecer. Na maioria das vezes nos falta compreensão, temos corrido, fugindo de uma realidade a qual Deus já nos mostrou, colocou em nosso coração e corremos por não compreendermos que o que Ele tem para nós é sempre melhor. Enquanto não compreendermos que o Deus, criador do céu e da terra, tem preparado algo para nós desempenharmos neste mundo, esta falta de compreensão sempre vai nos atrapalhar. Isaque precisou ter força e fé para dar os braços para o que o pai pudesse amarrá-lo e saber que a sua vontade não podia imperar. É preciso coragem para quebrar o orgulho, perder o medo de recomeçar, perder o medo do que as pessoas vão pensar, coragem para compreender que tudo o que Deus quer é o nosso coração.
 Isaque, talvez, não tivesse idéia do que ia acontecer ali, mas a coragem que o movia vinha dos céus. Imagine o que esse jovem pensou ao se distanciar do pai. As vezes nos falta até coragem para orar por nossos filhos, coragem para acreditar que Deus pode mudar toda a história. Só o amor é capaz de fazer com que a gente se negue, tenha uma confiança tão grande no Senhor ao ponto de pegar nossa vida e torná-la sem importância diante de Deus. O amor de Isaque por Abraão era tão grande que ele se deu para honrá-lo. As vezes nos falta o amor genuíno por Aquele que nos fez algo desde que existimos, nos amar. Se conseguirmos, como Isaque, amar este Pai vamos compreender que nossa vida precisa estar de fato nas mãos do Senhor. Esta história nos remete ao Senhor Deus e ao Senhor Jesus Cristo, porque Deus ofereceu Seu Filho para morrer e através da morte Dele muitos puderam se achegar ao Pai, Jesus fez exatamente como Isaque.
 Devemos parar e analisar nossa vida para saber como anda de fato nosso desejo de estar na presença de Deus, servir ou não. O agir de Deus precisa ser real mas em vidas que estão no altar do Senhor. O cordeiro apareceu porque ambos estavam ligados no Deus do impossível. O que faz diferença em nossas vidas é como está nosso coração. Devemos estar em obediência não apenas aos nossos pais terrestres mas também ao nosso Pai celestial, com essa voluntariedade, com confiança na voz do Pai porque o filho conhece a voz do Pai. Que nós possamos amar essa obediência e torná-la prática em nossas vidas. A provisão de Deus foi o que fez a diferença para Isaque e Abraão. O que faz diferença em nossas vidas é o que Deus fez por nós na cruz do calvário!




Por Lívia Xavier

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