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terça-feira, 25 de outubro de 2016

A gratidão é sempre uma opção

Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Deem graças em todas as circunstâncias. 1TESSALONICENSES 5.16-17
            Veja todos estes termos. Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Deem graças em todas as circunstâncias. Aprenda uma lição com Sidney Connell. Quando sua bicicleta nova foi roubada, ela ligou para seu pai para dar a má notícia. Ele esperava que a filha estivesse triste. Mas Sidney não estava chorando. Ela estava honrada. “Pai”, gabava-se ela, “de todas as bicicletas que eles podiam ter levado, levaram a minha.”
            A gratidão é sempre uma opção. Matthew Henry fez a sua. Quando o famoso acadêmico foi abordado por ladrões que roubaram sua carteira, ele escreveu isto em seu diário: “Que primeiramente eu seja grato, pois nunca fui roubado antes; segundo, porque, embora tenham levado minha carteira, não tiraram-me a vida; terceiro, embora tenham levado todas as minhas coisas, elas não eram muitas; e, quarto, porque eu fui roubado, em vez de eu ter roubado”.
            Faça da gratidão sua resposta padrão.

Querido Senhor Jesus, não posso contar as bênçãos que derramaste sobre minha vida. Tua bondade é a brisa fresca que sopra pelas areias do deserto da vida. Desse modo, opto por ser grato, não importa o que surja em minha vida hoje.


Max Lucado

terça-feira, 18 de outubro de 2016

 “Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu.” (Hebreus 5.8)

O Capitão de nossa salvação foi aperfeiçoado por meio do sofrimento. Portanto, nós que somos pecadores e imperfeitos não podemos nos admirar, se também formos chamados a enfrentar sofrimentos. O Cabeça será coroado com espinhos, e os outros membros do corpo serão embalados no agradável colo da tranquilidade? Cristo tem de passar pelo oceano de seu próprio sangue, a fim de ganhar a coroa, e nós caminharemos em direção ao céu calçados com sandálias de prata? Não, a experiência de nosso Senhor nos ensina que o sofrimento é necessário e o verdadeiramente nascido de novo, filho de Deus, não deve e não escaparia dele, caso pudesse. Entretanto, existe um pensamento reconfortante no fato de que Cristo foi “aperfeiçoado” pelas coisas que sofreu: Ele pode demonstrar completa simpatia para conosco. Cristo não é um sumo sacerdote que não se comove pelos sentimentos de nossa fraqueza (ver Hebreus 4.15). Nesta simpatia de Cristo, encontramos um poder sustentador. Um dos primeiros mártires disse: “Eu posso suportar tudo, pois Jesus sofreu, e agora, Ele sofre em mim. Ele simpatiza comigo, e isto me faz forte”.

Crente, aproprie-se deste pensamento em todos os momentos de aflição. Permita que esta verdade a respeito de Jesus o fortaleça, à medida que você segue os passos dele. Encontre um estímulo revigorante na simpatia de Jesus. Lembre-se de que o sofrimento é uma honra. Sofrer por causa de Cristo é uma glória. Os apóstolos se regozijaram por haverem sido considerados dignos de sofrerem por causa de Jesus. O Senhor nos dará graça para sofrermos por e com Cristo. As joias de um crente são as suas aflições. As insígnias dos reis que Deus ungiu são os problemas, as tristezas e as aflições deles. Portanto, não evitemos o ser honrados e exaltados. A dor nos exalta e os problemas nos elevam. “Se perseveramos, também com ele reinaremos” (2 Timóteo 2.12).
Charles H. Spurgeon

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Tal qual estou

Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá… —Isaías 55:3
            Minha mente se encheu de boas lembranças quando fui assistir um concerto. O líder da banda anunciou a música que iriam cantar: Tal qual estou. Lembrei-me de como ao final dos sermões, meu pastor pedia às pessoas para irem à frente ao entoarmos esse hino, indicando que elas queriam receber o perdão de Cristo.
            Mas o líder daquela banda comentou que gosta de pensar que, algum dia, quando morrer e for ao encontro do Senhor, cantará em agradecimento a Ele:

Tal qual estou eis-me, Senhor
Pois o teu sangue remidor
Verteste pelo pecador;
Ó Salvador, me achego a Ti!
(CC 266)
            Anos antes de escrever este hino, Charlotte Elliott perguntou a um pastor como poderia encontrar-se com o Senhor. Ele lhe respondeu: “Venha a Ele como você está.” Ela o fez e, mais tarde, durante um período desanimador de doença, escreveu esse hino sobre o dia em que foi a Cristo e Ele a perdoou dos seus pecados.
            O Senhor nos incentiva a buscá-lo em Sua Palavra: “Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” (Isaías 55:6). Ele chama os nossos corações: “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas […]. Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá…” (vv.1,3).
            Graças à morte e ressurreição de Jesus, podemos ir a Ele agora mesmo e, um dia, iremos à eternidade para estar com Ele para sempre. Tal qual estou, me achego a ti!
“…Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida.” —Apocalipse 22:17

Anne Cetas

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Nosso Salvador sem pecado

 [Jesus] passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado. Hb 4.15     
            O que diferenciava Jesus? Quando se trata de sua pureza de mente, recebemos esta afirmação surpreendente: Cristo “não tinha pecado” (2Co 5.21). Pedro diz que “Ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua boca” (1Pe 2.22). João viveu próximo dele por três anos e concluiu: “Nele não há pecado” (1Jo 3.5).
            Sua alma era imaculada e impressionante — foi o testemunho daqueles que o conheceram. Seu irmão carnal, Tiago, chamou a Cristo de “o justo” (Tg 5.6). Pilatos não conseguiu encontrar nele “motivo algum de acusação” (Jo 18.38). Judas admitiu que, ao trair Cristo, traiu “sangue inocente” (Mt 27.4).
            Cristo foi seguido por seus discípulos, analisado pelas multidões, criticado pela família e investigado pelos inimigos, mas nem uma única pessoa pôde lembrar-se de vê-lo cometer um único pecado. Ele nunca foi visto no lugar errado. Nunca disse uma palavra errada. Jamais agiu da maneira errada. Ele nunca pecou. Não que não tenha sido tentado, é bom destacar. Ele “passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado” (Hb 4.15).
            A luxúria o cortejou. A ganância o atiçou. O poder o chamou. Jesus — o humano — foi tentado. Mas Jesus — o Deus santo — resistiu.
            Aqueles que mais conheciam a Cristo falaram que sua pureza caminhava em uníssono com sua convicção. E, porque ele não tinha pecado, sua mente era imaculada.


Senhor Jesus, tua mente era pura. Tu disciplinaste teus pensamentos para vencer a tentação. Ajuda-me a manter a mente e os pensamentos concentrados em ti e na tua Palavra. Quando for confrontado por desejos pecaminosos, que eu mantenha meus pensamentos cativos ao teu amor.


Max Lucado

terça-feira, 27 de setembro de 2016

“Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram.” (Salmos 22.14)

A terra e o céu já contemplaram um espetáculo mais deplorável do que este? Tanto na alma como no corpo, nosso Senhor se sentiu tão fraco como a água derramada no solo. O ato de colocar a cruz no buraco sacudiu a Jesus com grande violência, retesou-Lhe todos os ligamentos, causou-Lhe dores em cada nervo e deslocou parte de seus ossos. Sobrecarregado com o seu próprio peso, o Sofredor sentiu o esgotamento crescendo a cada momento daquelas seis longas horas. O sentimento de debilidade e fraqueza geral se mostrou excessivamente poderoso, enquanto aos seus próprios olhos Ele se tornava nada mais do que um corpo de miséria e de enfermidade crescente. Quando Daniel teve a grande visão, assim ele descreveu sua sensação: “Não restou força em mim; o meu rosto mudou de cor e se desfigurou, e não retive força alguma” (Daniel 10.8). Quão desanimado Ele deve ter ficado quando contemplou a terrível visão da ira de Deus, sentindo-a em sua própria alma!

Sensações como as que nosso Senhor suportou teriam sido insuportáveis para nós; e a perda de consciência nos teria sobrevindo para nos livrar de tais sensações. Mas, no caso de nosso Senhor, Ele foi ferido e sentiu a espada. Ele esvaziou todo o cálice, sorvendo cada gota. Quando nos prostramos diante do trono de nosso Senhor exaltado, devemos recordar bem o caminho por intermédio do qual Ele preparou-nos um trono de graça. Em espírito, devemos beber do cálice de nosso Senhor, para sermos fortalecidos na hora de nossa aflição, sempre que ela nos encontra. Em seu corpo cada membro sofreu e assim deve ser no espírito. Entretanto, assim como seu corpo ressurgiu sem dor e aflição, ileso em glória e poder, assim seu corpo espiritual ressurgirá da fornalha com nada mais que cheiro de fogo.


Charles H. Spurgeon

terça-feira, 20 de setembro de 2016

6 Aspectos da Humildade

Se a humildade não é uma conformidade submissa ao relativismo e não é um ceticismo presunçoso, o que é? Isto é importante, já que a Bíblia diz, "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes" (1 Pedro 5:5), e "Porquanto, qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado." (Lucas 14:11). Deus nos disse ao menos seis coisas sobre a humildade.

1. Humildade começa com um senso de subordinação a Deus em Cristo.

Não é o discípulo mais do que o mestre, nem é o servo mais do que o seu senhor.. (Mateus 10:24)

Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus. (1 Pedro 5:6)

2. Humildade não sente direito de ter um melhor tratamento do que Jesus teve.

Se chamaram Belzebu ao pai de família, quanto mais aos seus domésticos? (Mateus 10:25)

Portanto humildade não dá a ninguém mal por mal. Não é uma vida baseada nos direitos percebidos pelas circunstâncias da vida.

também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas; ... quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente. (1 Pedro 2:21-23)

3. Humildade afirma a verdade não para apoiar o ego com controle ou triunfos em disputas, mas como serviço a Cristo e amor ao adversário.

[amor] não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. (1 Coríntios 13:6)

O que vos [Cristo] digo em trevas, dizei-o em luz. . . . não temais.. (Mateus 10:27-28)

Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos, por amor de Jesus.. (2 Coríntios 4:5)

4. Humildade sabe que é dependente da graça para todo o conhecimento e fé.

Porque quem te diferença? E que tens tu que não tenhas recebido? E, se o recebeste, por que te glorias como se não o houveras recebido? (1 Coríntios 4:7)

recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar a vossa alma. (Tiago 1:21)

5. Humildade sabe que é falível, e então considera críticas e aprende com estas; mas também sabe que Deus proveu a convicção humana e que ele nos chama a persuadir outros.

Porque, agora, vemos por espelho em enigma; mas, então, veremos face a face; agora, conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido. (1 Coríntios 13:12)

o que dá ouvidos ao conselho é sábio. (Provérbios 12:15)

Assim que, sabendo o temor que se deve ao Senhor, persuadimos os homens.(2 Coríntios 5:11)

6. Humildade é crer de coração e confessar com os lábios que nossa vida é como um vapor, e que Deus decide quando nós morremos, e que Deus governa todos os nossos empreendimentos.

Eia, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã, iremos a tal cidade, e lá passaremos um ano, e contrataremos, e ganharemos. 14 Digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco e depois se desvanece. 15 Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo. 16 Mas, agora, vos gloriais em vossas presunções; toda glória tal como esta é maligna. (Tiago 4:13-16)


John Piper

terça-feira, 13 de setembro de 2016

“O amor de Cristo, que excede todo entendimento.” (Efésios 3.19)

O amor de Cristo em sua doçura, plenitude, grandeza e fidelidade, excede toda a compreensão humana. As palavras são incapazes de descrever o incomparável amor dele para com os homens. Este amor é tão amplo e ilimitado, que, assim como a andorinha desliza pela superfície da água e não mergulha às profundezas, assim também as palavras descritivas apenas tocam a superfície deste amor, enquanto profundezas insondáveis permanecem embaixo. Bem diria o profeta: “Ó amor, tua profundidade é impenetrável!” pois este amor de Cristo é de fato, sem medida e sem fim; nenhum outro pode igualar-se.

Antes de termos qualquer ideia correta sobre o amor de Cristo, precisamos entender a sua glória anterior nas alturas da majestade e em sua encarnação na terra com todas as suas vergonhas. Mas quem pode descrever a majestade de Cristo? Quando estava entronizado nas alturas celestes, Ele era Deus tanto quanto Deus. Por meio dele, os céus foram criados, bem como todas as suas hostes. Seu próprio braço todo-poderoso sustentava as esferas. Os louvores dos querubins e serafins rodeavam-no continuamente. O abundante coro de aleluias do universo fluía incessantemente aos pés do trono de Jesus. Ele reinava supremo acima de todas as suas criaturas – Deus sobre todos, bendito para sempre (ver Romanos 9.5).

Quem pode dizer o nível de sua glória nesta posição? Por outro lado, quem pode descrever a profundeza de sua condescendência? Ser um homem era uma coisa, mas ser um homem de dores era outra coisa muito diferente. Sangrar, morrer e sofrer significaram muito para Ele, que era o Filho de Deus. No entanto, sofrer uma agonia incomparável e suportar uma morte vergonhosa e o abandono da parte de seu Pai – isto demonstra a profundeza de amor condescendente, que a mente mais inspirada falhará em imaginar completamente. Em Jesus há amor! Amor de verdade, “que excede todo entendimento”. Oh, que este amor encha nosso coração com gratidão adoradora e nos conduza a manifestações práticas de seu poder.



Charles H. Spurgeon