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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

O pior dia de sua vida



…falarei na angústia do meu espírito, queixar-me-ei na amargura da minha alma. —Jó 7:11



Em maio de 2011, uma jovem americana abrigou-se numa banheira durante um furacão que devastou sua cidade. Seu marido cobriu o corpo da moça com o dele e recebeu as pancadas dos escombros atirados pelo vento. Ele morreu e ela sobreviveu graças ao seu heroísmo. Ela, naturalmente, luta com a pergunta “Por quê?” Mas um ano após o tornado, ela diz que encontra consolo porque mesmo no pior dia de sua vida, foi amada.

Quando penso em “piores dias”, imediatamente penso em Jó. Um homem que amava Deus, perdeu seus animais, seus servos e dez filhos num único dia! (Jó 1:13-19). Jó lamentou profundamente e também perguntou “por quê?”. Ele clamou: “Se pequei, que mal te fiz a ti […]? Por que fizeste de mim um alvo para ti…?” (7:20). Os amigos de Jó o acusaram de ter pecado e acharam que ele merecia suas dificuldades, mas Deus disse sobre esses amigos: “…não dissestes de mim o que era reto, como o meu servo Jó” (42:7). Deus não lhe disse quais eram as razões para o sofrimento por qual passara, mas ouviu Jó e não o culpou pelas perguntas que fez. Deus garantiu-lhe que tinha controle sobre tudo e Jó confiou nele (42:1-6).

O Senhor pode não nos dar razões para as nossas provações. Mas, felizmente, mesmo nos piores dias de nossas vidas, temos a certeza de que somos amados por Ele (Romanos 8:35-39).


O amor de Deus não impede as nossas provações, mas no ampara em meio a elas.


Anne Cetas
Pão Diário



terça-feira, 18 de agosto de 2015

Fundo Rochoso




Foi me bom ter eu passado por essa aflição, para que aprendesse os teus decretos. Salmo 119:71

         Por volta dos meus trinta anos, eu era a esposa e mãe dedicada, uma cristã que trabalhava ao lado do marido. Todavia, em meu interior, eu fazia uma viagem que ninguém quer empreender; uma viagem que me conduzia para baixo. Eu ia em direção ao quebrantamento da minha obstinada autossuficiência.
         Finalmente, experimentei o estranho alívio de chegar ao fundo completamente rochoso, local em que fiz uma descoberta inesperada: a rocha sobre a qual eu fora lançada não era outra além do próprio Cristo. Lançada sobre Ele encontrei-me numa situação em que comecei a reconstruir o restante da minha vida, dessa vez como uma pessoa dependente de Deus e não como alguém que dependia de si mesma. A minha experiência naquele fundo rochoso tornou-se o ponto de retorno e de amadurecimento espiritual vital.
         A maioria das pessoas sente tudo, menos algo espiritual, ao atingir o fundo do poço. E sua miséria muitas vezes é reforçada por cristãos que têm um ponto de vista míope sobre o sofrimento que a pessoa está passando e o porquê de tal situação. Mas nosso Pai celestial tem prazer naquilo que Ele pretende nos mostrar por meio desse processo doloroso.
         Aquele que conhece o segredo de uma vida sob a dependência de Deus, pode afirmar: “ Foi-me bom ter passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos.” (Salmo 119:71)

Quando um cristão atinge o fundo rochoso, descobre que Cristo é o firme fundamento.
Joanie Yoder

Nosso Andar Diário

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Lutando Contra a Ansiedade


Devemos seguir o modelo de Jesus e Paulo. Devemos combater a incredulidade da ansiedade com as promessas de graça futura. Quando estou ansioso sobre algum novo empreendimento arriscado ou reunião, eu luto contra a incredulidade com uma das minhas promessas mais frequentemente utilizada, Isaías 41:10. O dia em que saí para passar três anos na Alemanha, meu pai me ligou de longa distância e me deu essa promessa ao telefone. Ao longo dos três anos, eu devo ter citado isso para mim quinhentas vezes, para conseguir passar por períodos de tremendo estresse. “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (Isaías 41:10). Quando o motor da minha mente está em ponto morto, o sussurro das engrenagens é o som de Isaías 41:10.

Quando estou ansioso quanto ao meu ministério ser inútil e vazio, eu luto contra a incredulidade com a promessa de Isaías 55:11. “Assim será a palavra que sair da minha boca: não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz e prosperará naquilo para que a designei”.

Quando estou ansioso quanto a ser muito fraco para fazer o meu trabalho, eu luto contra a incredulidade com a promessa de Cristo: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Coríntios 12:9).

Quando estou ansioso quanto a decisões que tenho que tomar em relação ao futuro, eu luto contra a incredulidade com a promessa: “Instruir-te-ei e te ensinarei o caminho que deves seguir; e, sob as minhas vistas, te darei conselho” (Salmo 32: 8).

Quando estou ansioso quanto a encarar adversários, eu luto contra a incredulidade com a promessa: “Se Deus é por nós, quem será contra nós”? (Romanos 8:31).

Quando estou ansioso quanto ao bem-estar das pessoas que amo, eu luto contra a incredulidade com a promessa de que, se eu, sendo mau, sei como dar boas coisas aos meus filhos, quanto mais “vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem” (Mateus 7:11). E eu luto para manter meu equilíbrio espiritual com a lembrança de que não há ninguém que tenha deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou mãe, ou pai, ou filhos, ou terras, por amor de Cristo, que “não receba, já no presente, o cêntuplo de casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, com perseguições; e, no mundo por vir, a vida eterna” (Marcos 10:29-30).

Quando estou ansioso quanto a estar doente, eu luto contra a incredulidade com a promessa: “Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR de todas o livra” (Salmo 34:19). E eu tomo a promessa com tremor: “a tribulação produz perseverança; a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” (Romanos 5:3-5).

Quando estou ansioso quanto a estar envelhecendo, eu luto contra a incredulidade com a promessa: “Até à vossa velhice, eu serei o mesmo e, ainda até às cãs, eu vos carregarei; já o tenho feito; levar-vos-ei, pois, carregar-vos-ei e vos salvarei” (Isaías 46:4).

Quando estou ansioso quanto a morrer, eu luto contra a incredulidade com a promessa de que “nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor. Foi precisamente para esse fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor tanto de mortos como de vivos” (Romanos 14:7-9).

Quando estou ansioso de que eu possa naufragar da minha fé e me afastar de Deus, eu luto contra a incredulidade com as promessas: “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Filipenses 1:6) e “também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hebreus 7:25).

Esse é o modo de vida que eu ainda estou aprendendo, enquanto entro na minha sétima década. Eu escrevo este livro na esperança, e com a oração, de que você se unirá a mim. Façamos guerra, não contra outras pessoas, mas contra a nossa própria incredulidade. Ela é a raiz da ansiedade, a qual, por sua vez, é a raiz de tantos outros pecados. Por isso, liguemos os nossos limpadores de para-brisa e usemos o jato de água, e mantenhamos os olhos fixos nas promessas grandes e preciosas de Deus. Tome a Bíblia, peça ajuda ao Espírito Santo, coloque as promessas em seu coração e combata o bom combate – viver pela fé na graça futura.



Fonte: Trecho do livro Lutando Contra a Incredulidade, John Piper

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Um milagre voador

Que variedade, Senhor, nas tuas obras! Todas com sabedoria as fizeste; cheia está a terra das tuas riquezas. —Salmo 104:24


Dentre as criaturas de Deus, a borboleta é uma das mais incrivelmente lindas! Seu voo suave, asas coloridas e seus surpreendentes padrões migratórios são características que as tornam uma obra-prima do mundo natural.

Esse inseto voador, ao mesmo tempo em que nos surpreende com prazer visual, também nos fornece exemplos surpreendentes das maravilhas da criação de Deus.

Por exemplo, a majestosa borboleta-monarca pode viajar 4.800 quilômetros em sua migração para a América Central, apenas para acabar na mesma árvore em que seus pais ou até seus avós pousaram uma ou duas gerações antes. Ela faz isso guiada por um cérebro do tamanho de uma cabeça de alfinete.

Ou considere a metamorfose da monarca. Após a lagarta construir um casulo em torno de si mesma, libera uma substância química que transforma o seu interior em um massa pastosa, sem partes perceptíveis. De alguma forma, a partir disto emergem o cérebro, as partes internas, cabeça, patas e asas de uma borboleta.

Um especialista em borboletas disse: “A transformação do corpo de uma lagarta no corpo e nas asas de uma borboleta é, sem dúvida, uma das maravilhas da vida na terra.” Outro especialista acredita que esta metamorfose é “vista como um milagre.”

“Que variedade, Senhor, nas tuas obras!…” (Salmo 104:24) — e a borboleta é apenas uma delas.



O projeto da criação revela o Artífice-mestre.



Dave Branon