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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Igreja


Edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Mt 16:18b

 

                Estava ouvindo uma entrevista em que um senhor se dizia expoente do ateísmo. Contou que na sua infância frequentou uma igreja evangélica e foi aluno da Escola Bíblica Dominical. Na juventude passou para outra denominação e estudou as doutrinas das diversas igrejas cristãs. Quando adulto optou pelo ateísmo. Justificou isso dizendo que os chamado “crentes” não viviam aquilo que ensinavam.

Este é um problema presente em muitas igrejas. Outro são os falsos pastores, que desviam o foco de Cristo para si. Jesus referiu-se a pastores mercenários (Jo 10:12-13). Eles parecem ovelhas, mas na verdade são lobos. E como proliferam estes “pastores” em nosso tempo! Aliam-se ao Inimigo e não se interessam pela vida das pessoas. Paulo disse aos coríntios: “O que desejo não são os seus bens, mas vocês mesmos” (2 Co 12:14b). Já o pastor mercenário se interessa pelos bens dos membros e pouco se importa com as necessidades físicas ou espirituais deles. Há também aqueles que negociam com a palavra de Deus, visando lucro (2 Co 2:17).

Está em tempo de seguirmos o exemplo das igrejas do Novo Testamento. No texto de hoje (At 2:42-47), podemos destacar que: a igreja insistia em permanecer na doutrina e prática dos apóstolos; cultivava o bom relacionamento fraternal, com seus membros ajudando-se mutuamente; suas celebrações eram alegres e traduziam a nova vida com Deus; perseverava na oração. Eles sabiam de suas limitações, mas conheciam também o ilimitado amor e poder de Deus; estava sempre cheia do temor de Deus. Não se trata de ter medo de Deus, mas respeito. Por causa disso também se respeitavam e se socorriam mutuamente.

O resultado está nas palavras: “O Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo salvos” (v 47b). Isto acontece em sua igreja?

Helmuth Scholl

Pão Diário

 

Vale a pena investir no projeto de Deus (não nosso!) chamado Igreja.



por Lívia Xavier

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Misericórdia para sempre


Rendei graças ao Senhor, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre.
Salmo 136:1
 
 
 
Você não precisa viver por muito tempo neste mundo para compreender, dolorosamente, que nada permanece para sempre. O carro, que foi motivo de tanto orgulho quando você o comprou, passa muito tempo na oficina mecânica para ser consertado. As roupas que você comprou em liquidação, agora serão doadas. Em casa, às vezes, o telhado tem goteiras, os eletrodomésticos estragam, o tapete precisa ser substituído. E os relacionamentos, que pensamos que durariam para sempre, muitas vezes se desfazem.
Nada dura para sempre_nada, a não ser a misericórdia de Deus. No Salmo 136, somos lembrados desta verdade inspiradora, 26 vezes. Vinte e seis vezes, o escritor nos mostra algo pelo qual podemos louvar ao Senhor, e então nos recorda: “...a sua misericórdia dura para sempre”.
Pense no que isto significa. Quando pecamos e precisamos de perdão, a Sua misericórdia dura para sempre. Quando as nossas vidas parecem uma confusão total e impossível de controlar, a Sua misericórdia dura para sempre. Quando não podemos encontrar alguém que nos ajude, a misericórdia divina dura para sempre. Quando cada dia é uma luta por causa de alguma doença, desespero ou algum conflito, a Sua misericórdia dura eternamente. Sempre que a vida parecer esmagadora, nós ainda assim poderemos louvar ao Senhor, assim como fez o salmista_porque a misericórdia de Deus é sempre nova e se renova a cada dia.
Nenhum problema pode durar mais do que a eterna misericórdia de Deus!
Nosso Andar Diário
Dave Branon
O coração de Deus sempre está transbordando misericórdia.
 
por Lívia Xavier

domingo, 24 de novembro de 2013

Simplesmente confiar

 
Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei. Romanos 3:28


Simplesmente confiar. Este é um dos conceitos mais difíceis para comunicar aos não cristãos, pois estes têm dificuldades para compreender que nada podem fazer para conseguir o favor de Deus. Jesus pagou o castigo por todos os seus pecados quando morreu na cruz. Para receber o perdão de Deus e a vida eterna e ter um relacionamento correto com Ele, tudo o que precisamos fazer é nos entregarmos à Sua misericórdia, confiando que Ele nos salva. O apóstolo Paulo o apresentou desta forma: “Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça” (Romanos 4:5).

Após compreender esta verdade, alguém escreveu: “Por 30 anos, pensei que para nadar precisaria lutar constantemente para não afundar. Certo dia, um excelente nadador observou-me por alguns minutos e gritou: ‘Pare de lutar contra a água e confie que ela vai mantê-lo na superfície!’ Sob a sua orientação, me deitei na água, sem movimentar-me. Para meu prazer a água me sustentou. Por que ninguém me disse isso anos atrás?”

O escritor então concluiu: “Tantas pessoas lutam constantemente para se tornarem cristãs. Se somente confiassem em Cristo, compreenderiam que Ele nos dá a salvação.”

Você já procurou salvar-se a si mesmo? Se a resposta for sim, pare de tentar e comece a confiar!

Nosso Andar Diário

Richard W. De Haan

 

A salvação é um presente, não uma recompensa.


por Lívia Xavier

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Oração


Certo dia Jesus estava orando em determinado lugar. Tendo terminado, um dos seus discípulos lhe disse: Senhor, ensina-nos a orar...Lc 11:1
 
 
 
Os discípulos de Jesus, como bons judeus, conheciam muito bem a prática da oração. Além de frequentarem as sinagogas da época e de irem ao templo de Jerusalém em ocasiões especiais, com certeza todos praticavam a oração na sua vida diária. Além disso, no momento em que ocorreu o episódio relatado pelo texto de hoje, eles já haviam estado com Jesus durante um bom tempo e certamente já haviam aprendido muito sobre oração e visto Jesus orando muitas vezes.
                Diante disso, chama ainda mais atenção o pedido que um dos discípulos faz: “Senhor, ensina-nos a orar!” Com certeza, não era o caso de aquele discípulo nunca ter feito uma oração. É muito mais provável que, diante do que ele via na prática diária de Jesus, sentir-se carente de aprender mais sobre “como” orar. Se Jesus, que pé o Filho de Deus, e que é o próprio Deus, passa horas em oração, certamente ainda temos muito a aprender sobre o tema. A boa notícia é que até isso podemos pedir ao Pai _ em oração; “Senhor, ensina-nos a orar!”
                A resposta de Jesus ao discípulo é a oração do Pai Nosso. Esta oração, em palavras bem simples, nos ensina que devemos reconhecer a posição do Pai como Senhor e Rei e a nossa posição diante Dele, como criaturas totalmente dependentes Dele.
                Como tem sido a sua prática de oração? Você sabe reconhecer, em suas orações, a grandiosidade do Pai, e que Ele é Rei e Senhor sobre todas as coisas? Você reconhece que é totalmente dependente de Deus e que até as coisas mais simples do dia a dia, como o pão com o qual você se alimenta, provêm Dele?
                Certamente temos muito a aprender ainda sobre a oração. Talvez tenhamos de começar orando justamente por isso: “Senhor, ensina-nos a orar!”
 
Claiton André Kunz
Pão Diário
 
Podemos orar ao Senhor por qualquer motivo, até para saber como orar!
 
por Lívia Xavier
 

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Resposta


 
 
(O Senhor) conceda-te o desejo do teu coração e leve a efeito todos os teu planos. Sl 20:4
 
 
É muito bom ouvir desejando a nós o que está escrito no versículo em destaque. Queremos que Deus atenda nossa oração, de preferência o mais rápido possível. Em Dt 3:23-28 vemos que Moisés chegou a implorar a Deus para que o deixasse entrar em Canaã. Mas, como todos sabemos, Deus nem sempre responde às nossas orações quando e como gostaríamos. Moisés acusou o povo mas sabia que tinha sido desobediente (Nm 20:8-10) e Deus estava sendo justo. Mesmo assim recebeu um privilégio: subir num monte e olhar a terra de longe (Dt 34 ). Moisés morreu sem ter realizado seu grande sonho. Deus tinha outros planos: usaria Josué, ajudante do grande líder, para conduzir Israel na conquista de Canaã.
                Deus não é um “gênio da lâmpada” ou um “papai noel” celestial. Ele não precisa atender nossos desejos (aliás, é bom lembrar quem é o servo nesse relacionamento). Apesar disso, Ele é tão bom que as vezes nos permite, tempos depois, realizar aquilo que queríamos. No Novo Testamento, em Mt 17:1-8, lemos sobre um episódio estranho mas glorioso na vida de Jesus. E quem aparece no “monte da transfiguração”? Moisés! Há algumas discussões entre os estudiosos sobre qual seria aquele monte, mas com certeza ele estava localizado na terra conquistada pelos israelitas _ na qual Moisés tanto quis entrar. Desta forma, muitos séculos após seu pedido, ele concretizou seu sonho. Lá estava ele, na Terra Prometida que apenas vira de longe, e conversando com o próprio Filho de Deus! A resposta de Deus, mesmo que tardia, foi muito superior ao pedido feito.
                Pensando nisso, devemos ser gratos por todas as respostas às nossas orações. Quando Deus não atende nossos desejos, podemos confiar que Ele sabe o que está fazendo e que isso é o melhor para nós e para as pessoas que nos rodeiam. Deus, sendo tão amoroso, talvez esteja reservando boas surpresas para o nosso futuro.
 
Vanessa Weiler Ribas
Pão Diário
 
Quem vive com Deus, recebe o que deseja porque desejará o mesmo que Deus.
 
por Lívia Xavier

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Vida consciente


 
Saiba que por todas essas coisas Deus o trará a julgamento.
Ec 11:9b
 
 
 
 
Lembrar a importância de viver conscientemente é oportuno porque há muitos que vivem de qualquer modo, sem considerar as consequências de seus atos. Todo jovem gosta de curtir a vida, apreciar boa música, poder comprar o que deseja, namorar bastante, enfim, aproveitar o que a vida pode oferecer. É natural buscar alegria, recrear o coração e praticar o que nos satisfaz, quer sejamos jovens, quer não. Entretanto, até que ponto isso convém? O texto em Ec 11:9-10 confirma essa ideia. Recomenda que aproveitemos bem a vida quando pudermos. Só que existe um porém: o texto bíblico não termina aí, mas continua, lembrando que teremos de prestar contas a Deus por tudo e que, afinal, todos esses prazeres não são valores definitivos.
                Portanto, a vida não consiste apenas em curtir as coisas boas que ela oferece , nem fazer sempre o que agrada aos olhos e à vontade. É bom lembrar que todas as coisas que praticamos sempre têm consequências_boas ou más. É o que diz a Bíblia: “Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá” (Gl 6:7) semeou o bem, colherá o bem; mas se praticou o mal, as consequências serão também más. E o pior, Deus vai pedir contas de todos os nossos atos; e então, como ficamos?
                Saiba que Deus está sempre disposto a perdoar e salvar todo aquele que se arrepende de seus maus atos e chega a Ele em fé. A Bíblia diz “Busquem o Senhor enquanto é possível achá-lo...Volte-se para o Senhor, que terá misericórdia dele, e volte-se para o nosso Deus pois Ele dá de bom grado o seu perdão” (Is 55:6ª, 7b).
                Lembre-se de que existe um Deus todo-poderoso que deseja para você não apenas um prazer passageiro, mas alegria e satisfação para toda a eternidade.
 
Mário Miki
Pão Diário
 
Viva consciente de que existe satisfação eterna em contraste com o prazer passageiro.
 
 
por Lívia Xavier
 

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Escolhas

 
Sejam capazes de experimentar (...) a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.  Rm 12:2

Que bom que você escolheu ler essa mensagem hoje! Sim, pois você poderia escolher não lê-la! Na vida temos a capacidade inexorável de escolha, sempre. Até deixar de escolher é, em si, uma escolha. O texto de hoje (Jeremias 1:4-5) mostra duas escolhas: uma de Deus e outra de Jeremias. Deus o escolheu desde o seu nascimento para ser um profeta para Israel e para as nações, a fim de proclamar Sua verdade ao povo para que este fizesse escolhas conscientes e sábias para seu futuro.
Ser escolhido por Deus para algo pode não ser apenas honroso, mas difícil. E, no caso de Jeremias, a escolha era para uma tarefa difícil. Quando Deus revela isso a ele, Jeremias lhe dá uma resposta, como que dizendo: “Acho que o Senhor escolheu a pessoa errada, porque sou ainda muito jovem para uma tarefa dessa envergadura”. Ou seja, ele estava “pulando fora”! Certamente havia medo, receio, sentimento de incapacidade para cumprir o desígnio de Deus. Num primeiro momento, Jeremias preferiu declinar da escolha. Mas se você continuar lendo o texto, verá que ele aceitou e cumpriu sua tarefa.
Como pessoas livres, podemos escolher o que bem entendermos para nossa vida, sabendo, porém, que toda escolha gera consequências. Deus nos dá a possibilidade de viver uma vida significativa, em que nossas ações “ecoam pela eternidade” quando fazemos as melhores escolhas. Por isso, vale a pena escolher sempre andar pelos caminhos de Deus seguindo os passos de Jesus no modo de ser, de viver e de nos relacionarmos com Deus e com o próximo. A maior prova de que somos realmente livres e sãos é escolher o bom e rejeitar o ruim. Isso demonstra sabedoria e traz paz à nossa vida. No dia de hoje, pense em suas escolhas e veja se elas estão trazendo a paz e a presença de Deus para a sua vida. E escolha seguir pelo caminho em que ele esteja presente.
 
Wanderley de Mattos Júnior
Pão Diário
 
Fugir da escolha é desistir de ser livre.
 
 
por Lívia Xavier

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Amar

 


Como vocês querem que os outros lhes façam, façam também vocês a eles.

Lc 6:31

“Ame cada um a seu próximo como a si mesmo”. Conhecemos este mandamento desde o Antigo Testamento (Lv 19:18), reafirmado várias vezes no Novo (Mc 13:31; Lc 10:27; Gl 5:14; etc). E como é difícil levar às últimas consequências essa ordem divina. Em palavras bem simples, significa que tudo aquilo que eu estaria disposto a fazer por mim mesmo, estaria disposto também a fazer pelas pessoas que estão ao meu redor. Com certeza não é uma tarefa fácil, mas certamente é possível, pois de outra forma não nos seria ordenada.
Entretanto, Jesus muitas vezes radicalizava os mandamentos ainda mais. O mandamento do amor é um desses exemplos. Mateus registra uma pergunta muito direta de Jesus: “Se vocês amarem aqueles que os amam, que recompensa vocês receberão? Até os publicanos fazem isso!” (Mt 5:46). Embora tenhamos grandes dificuldades de amar nosso próximo, parece que Jesus está dizendo: “Isso qualquer um consegue fazer!” Uma pessoa transformada por Cristo precisa ir mais longe. Jesus afirma então que um participante do reino de Deus precisa também “amar os seus inimigos, fazer o bem aos que o odeiam, abençoar os que o amaldiçoam e orar pelos que o perseguem” (Lc 6:27-28 ). Se amar o próximo já era difícil, fazer isso com o inimigo parece impossível. Como alguém conseguiria olhar com compaixão para alguém que está lhe fazendo mal? Como fazer o bem a alguém que me odeia? Orar por alguém que me persegue? Mesmo que pareça impossível, foi exatamente o que Jesus fez com os que o negaram, o maltrataram e o crucificaram. Ele os amou até o fim.
Mas talvez você diga que o caso de Jesus não vale, pois ele, embora sendo humano, também é Deus. Humanamente falando, amar o inimigo parece impossível. Será? Leia então a história de Estêvão, em Atos 7, e veja como a ordem dada por Jesus sobre amar o inimigo pode ser cumprida com a graça de Deus sobre a nossa vida.
 
Claiton André Kunz
Pão Diário
 
Amar apenas a quem nos ama é fácil. Mas é preciso ir além
 
 por Lívia Xavier