Edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão
contra ela. Mt 16:18b
Estava
ouvindo uma entrevista em que um senhor se dizia expoente do ateísmo. Contou
que na sua infância frequentou uma igreja evangélica e foi aluno da Escola
Bíblica Dominical. Na juventude passou para outra denominação e estudou as
doutrinas das diversas igrejas cristãs. Quando adulto optou pelo ateísmo.
Justificou isso dizendo que os chamado “crentes” não viviam aquilo que
ensinavam.
Este é um
problema presente em muitas igrejas. Outro são os falsos pastores, que desviam
o foco de Cristo para si. Jesus referiu-se a pastores mercenários (Jo 10:12-13).
Eles parecem ovelhas, mas na verdade são lobos. E como proliferam estes “pastores”
em nosso tempo! Aliam-se ao Inimigo e não se interessam pela vida das pessoas.
Paulo disse aos coríntios: “O que desejo não são os seus bens, mas vocês mesmos”
(2 Co 12:14b). Já o pastor mercenário se interessa pelos bens dos membros e
pouco se importa com as necessidades físicas ou espirituais deles. Há também
aqueles que negociam com a palavra de Deus, visando lucro (2 Co 2:17).
Está em tempo
de seguirmos o exemplo das igrejas do Novo Testamento. No texto de hoje (At
2:42-47), podemos destacar que: a igreja insistia em permanecer na doutrina e
prática dos apóstolos; cultivava o bom relacionamento fraternal, com seus
membros ajudando-se mutuamente; suas celebrações eram alegres e traduziam a
nova vida com Deus; perseverava na oração. Eles sabiam de suas limitações, mas
conheciam também o ilimitado amor e poder de Deus; estava sempre cheia do temor
de Deus. Não se trata de ter medo de Deus, mas respeito. Por causa disso também
se respeitavam e se socorriam mutuamente.
O resultado
está nas palavras: “O Senhor lhes acrescentava diariamente os que iam sendo
salvos” (v 47b). Isto acontece em sua igreja?
Helmuth
Scholl
Pão
Diário
Vale a pena investir no projeto de Deus (não
nosso!) chamado Igreja.
por Lívia Xavier