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quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Quão bem você conhece Deus ?



Como Deus é grande! Ultrapassa o nosso entendimento! Não há como calcular os anos da sua existência. (Jó 36:26)

Sendo infinito, Ele é inesgotavelmente interessante. Simplesmente impossível, portanto, de se tornar chato e entediante. Sua contínua demonstração de inteligência, em suas interessantes ações, é simplesmente gloriosa.

Sendo fonte e origem de todo bom prazer, Ele mesmo se agrada por completo.

Contudo, é espantoso quão pouco tempo e esforço gastamos em conhecer a Deus.

É como se o Presidente dos Estados Unidos viesse te visitar por um mês, e você somente dissesse ‘Olá’, apenas de passagem, todos os dias. Ou até mesmo se você voasse na velocidade da luz por algumas horas em volta do sol e de todo o sistema solar, e ao invés de olhar pela janela, você ficasse jogando um jogo de computador. Ou como se você fosse convidado para assistir os melhores atores, cantores, atletas e inventores do mundo, mas recusasse o convite para poder assim assistir o último episódio de sua novela favorita.

Oremos, pois, para que Deus, em sua infinita misericórdia, abra nossos olhos e toque em nossos corações para desejarmos vê-lo, senti-lo e procurá-lo mais.

John Piper

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

" Ora, se vós (...) sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem? ( Mateus 7: 11)
Com as mãos cheias de cereais matinais, tentei espiar sorrateiramente alguns peixes no aquário do jardim. Talvez tenha sido a minha sombra na água... ou quem sabe não fui tão invisível quanto pensei. Enquanto me aproximava da grade, 15 enormes peixes dourados correram em minha direção, abrindo e fechando suas bocas freneticamente, na ávida expectativa de receber o alimento desejado.
Por que os peixes agitaram tão furiosamente as suas nadadeiras? Porque a minha simples presença acionou uma resposta condicionada em seus minúsculos cérebros de peixe, informando-os que eu tinha algo especial para lhes dar.
Ah! Se reagíssemos sempre assim com relação a Deus, e ao Seu desejo de nos dar boas dádivas -- com uma reação alicerçada em nossa experiência anterior com Ele,   que flui de um profundo conhecimento do Seu caráter.
O missionário William Carey declarou: " Espere grandes coisas de Deus. Empreenda grandes coisas para Ele." O Senhor deseja nos capacitar perfeitamente para aquilo que Ele deseja que façamos,  e nos convida a " nos achegar confiadamente" para encontrarmos graça e misericórdia em ocasião oportuna ( Hebreus 4: 16).
Quando nós, como filhos de Deus, vivemos pela fé, podemos ter uma grande expectativa e a confiança de que Deus nos dará exatamente o que precisamos, no momento adequado ( Mateus 7: 8-11). 


Cindy Hess Kasper

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Como Cristo Venceu a Amargura



Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça. (1 Pedro 2:23)

Ninguém foi mais gravemente injustiçado do que Jesus. Toda acusação contra ele era imerecida.

Ninguém teve uma vida mais honrosa do que Jesus; e ninguém foi mais desonrado do que Jesus.

Se existiu alguém com total direito de se sentir amargurado e vingativo, foi Jesus. Como ele se controlou quando canalhas, os quais ele tinha ajudado, cuspiram em sua face? 1 Pedro 2:23 nos dá a resposta.

O que o versículo quer dizer é que Jesus tinha fé na graça futura do julgamento de um Deus justo. Ele não precisou se vingar de tudo que sofreu, porque ele confiou sua causa para Deus. Ele deixou a vingança nas mãos de Deus e orou para o arrependimento de seus inimigos (Lucas 23:34).

Pedro nos dá um vislumbre da fé de Jesus para que possamos também viver dessa maneira. Ele diz, “Para isso vocês foram chamados [para suportar as provações pacientemente] … pois também Cristo sofreu no lugar de vocês, deixando-lhes exemplo, para que sigam os seus passos” (1 Pedro 2:21). Se através da FÉ na graça futura Cristo venceu a amargura e o desejo de vingança, quanto mais devemos nós, que temos muito menos direito a murmurar de nossas aflições.

 John Piper

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Pai, perdoa-lhes




E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes. Lucas 23:34


            Pense na seguinte situação: Jesus está na cruz. Seus pulsos e tornozelos estão perfurados. Ele foi torturado, cuspido e açoitado.
            John White, que é médico, nos informa que “a tortura sem igual da crucificação consiste na sua sádica oferta de uma escolha entre dois horrores. Ficar dependurado com os braços estendidos durante horas produz câimbras nos músculos do peito, do abdômen e do diafragma. A respiração se torna difícil e dolorosa e a pessoa fica ameaçada de sufocação. Mas para encher os pulmões com ar é preciso levantar o corpo, transferindo o seu peso para o cravo que prende os tornozelos e lutando para ficar menos penso e poder se elevar mais. Quando a dor se torna insuportável, a pessoa volta às câimbras e à sufocação novamente.”(Ousadia na Oração, p. 189-190).
            Um historiador relatou que, às vezes, o crucificado ficava pendurado na cruz por dois ou três dias. Certamente Pilatos se admirou  de Jesus ter morrido em seis horas. Ele foi crucificado às 9 horas da manhã (Mc 15:25 _ a terceira hora dos judeus, contada desde o nascer do sol). Às 12 horas houve trevas sobre a Terra (Mc 15:33) e às 15 horas Jesus expirou (Mc 15:34).
            Tudo isso é necessário para lembrar-nos em que circunstâncias Jesus pediu que o Pai perdoasse Seus algozes. Incomparável! Uma oração que pede perdão para os ofensores. É um tipo de oração que raramente fazemos, não é verdade? Quando alguém nos ofende, o assunto da nossa oração é que Deus repreenda essa pessoa e a faça calar. Mas nosso Senhor diz que “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia” (Jo 15:18-19). A ignorância e a cegueira espiritual dos incrédulos devem ser lembradas por nós, a fim de usarmos de misericórdia para com eles.

            O exemplo de Jesus nos conclama a um nível bem mais elevado. Pedir que Deus perdoe os que nos ofendem é lembrar que Ele nos perdoa de erros maiores. Não estamos perdoando, estamos pedindo que Deus os perdoe. Se conseguirmos colocar isso em prática, certamente começaremos a ver mudanças em nós e naqueles que nos machucam. Não é fácil. Mas Jesus estava numa circunstância infinitamente mais difícil e conseguiu. Vamos tentar? Que tal experimentar?