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quinta-feira, 30 de abril de 2015

A NOSSA DEPENDÊNCIA DE DEUS



 

Dependência quer dizer submissão, subordinação, obediência, estar sujeito a alguém ou alguma coisa. Podemos dizer que depender de Deus é estar sujeito à Sua vontade e obedecê-lo em qualquer circunstância. A Palavra nos diz que a vontade de Deus é boa, agradável e perfeita: E não vos conformeis a este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. (Rm12: 2) Então por que temos tanta dificuldade em obedecer a vontade do Pai?
Obedecer é depender. Quando obedecemos à vontade de Deus, estamos exercitando a nossa fé em Cristo, mostrando que entendemos o que Deus tem preparado para nós.
Depender também é confiar: "Quem depende inteiramente de Deus com certeza confia nEle". Nós confessamos que o nosso Deus é o "Deus do Impossível", mas não queremos viver situações que fujam do nosso controle onde dependemos totalmente da obra do Senhor e não de nós mesmos.
Uma das maiores expressões de dependência de Deus é a oração. Ao orarmos, reconhecemos diante de Deus que somos fracos, pequenos e necessitamos de Sua graça e compaixão. Exemplo disso é o Salmo 31, uma oração de Davi. É como se ele dissesse a Deus: "Nas tuas mãos estão os meus dias porque sem a tua ajuda, sem a tua proteção e sem a tua providência constante em minha vida eu não tenho condições de dar um passo sequer".
Será que temos confiado em Deus a ponto de deixarmos Ele resolver os nossos problemas? Muitas vezes permitimos que os nossos problemas pareçam maiores que o nosso Deus. Não acreditamos que Ele possa resolvê-los de fato, ou então esperamos que Ele os resolva ao nosso modo. Não ousamos dizer-Lhe que faça a nossa vontade, mas Deus, que é poderoso e tremendo, sonda o nosso coração e se entristece ao ver que não confiamos nEle de verdade.

Como igreja, dependemos de Deus em tudo: na oração, na evangelização, na ação social, na consagração, na participação da Ceia entre outros. Depender de Deus significa "estar mais perto Dele".


Ana Luiza Tófano Martins Henriques

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Confiança



Em Deus, cuja palavra eu louvo, em Deus eu confio e nada temerei. Sl 56:4

            Blaise Pascal era cristão, cientista, filósofo e autor de diversos livros. Teve uma vida curta, porém incomum. Com 16 anos publicou o primeiro estudo matemático. Aos 20, inventou uma calculadora. Todavia, sua vida foi marcada por doença e sofrimento. Desde os seus 18 anos de idade não viveu sequer um dia sem sentir dores. Faleceu aos 39 anos.
            Ele escreveu um memorial com um impressionante testemunho de sua conversão e uma oração de enfermos, tida como uma das suas obras mais preciosas. Lá consta: “Senhor, conceda-me a graça de unir o Teu consolo às minhas dores para que eu sofra como um cristão. Não te peço que me livres da dor; mas peço-te que eu não seja entregue à dor sem o consolo do Teu Espírito. Não te peço uma superabundância de consolações em qualquer dor. Também não te peço abundância de sofrimento sem o Teu consolo. Mas peço-te uma coisa só, Senhor: poder experimentar ao mesmo tempo a dor e o consolo do Teu Espírito. Pois é nisso que consiste a verdadeira essência de ser cristão. Não quero sentir dor sem consolo mas dor e consolo para que no fim eu alcance o alvo em que somente terei consolo sem qualquer dor”. Esta oração demonstra um pouco da vida de fé desse homem.
            Tinha um relacionamento pessoal com o Senhor, em cuja presença vivia. Como o salmista, experimentou que quem conhece Deus sabe em quem confiar. Sabia que ninguém melhor que o Senhor podia compreendê-lo. Sabia a quem recorrer nos momentos de aflição. Tinha uma fonte de onde buscava forças e consolo.
            Sua vida, apesar de tudo que sofria, tinha um sentido e uma esperança. Veja: o salmista conhecia tudo que é fundamental para viver e sobreviver nas contrariedades que a vida nos impõe. Isso era fruto de sua fé e do seu relacionamento com o Senhor. Urge, pois, que cresçamos na nossa comunhão com Jesus e na nossa dependência Dele. Esta já é sua experiência?

Lodemar Schlemper

Pão Diário

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Líder ou seguidor?

E (Jesus) disse-lhe: “Segue-me”. Lucas 5:27

                Um amigo perguntou a Gandhi: “Se você admira tanto a Cristo, por que não se torna um cristão?” Diz-se que ele respondeu: “Quando encontrar um cristão que seja um verdadeiro seguidor de Cristo, talvez eu considere esta possibilidade.”
                Mas é exatamente isso o que deveria ser um cristão _ um seguidor de Cristo, Joe Stowell, ex-presidente do Instituo Bíblico Moody, escreveu em Following Christ (Seguindo Cristo, inédito em português): “Muitos de nós vivemos a nossa fé, como se Cristo estivesse nos seguindo. Chegamos a crer que Cristo veio para satisfazer as nossas exigências. Essa forma de religião que serve a si mesma parece dizer que Cristo é apenas algo a mais na vida, que Ele vai realçar e dar valor aos nossos sonhos.”
                Quando Jesus chamou Seus discípulos para segui-lo, Ele quis Dizer que iria à frente e que eles deviam acompanhá-lo (Lucas 5:27). Como aqueles discípulos, nós também precisamos renunciar a nossa vontade, obedecê-lo e nos dispor a perder a vida por amor a Ele.
                Aparentemente é algo simples, mas, na realidade, não conseguimos fazê-lo por conta própria. Somente renunciando, todos os dias, aos nossos próprios planos e confiando na direção do Espírito Santo, poderemos cooperar com a Sua obra em nós.
                Essa é a maneira de Deus nos ensinar como seguir a Cristo; não devemos ir à Sua frente, mas obedecê-lo quando Ele diz: “Segue-me”.

Anne Cetas

Nosso Andar Diário

quarta-feira, 8 de abril de 2015

A oração toca a eternidade

A estatura espiritual de um crente é determinada pelas suas orações. O pastor ou crente que não ora está-se desviando. O púlpito pode ser uma vitrine onde o pregador exibe seus talentos. Mas no aposento da oração não temos como dar um jeito de aparecer.

Embora a igreja seja pobre sob muitos aspectos, é mais pobre ainda na questão da oração. Contamos com muitas pessoas que sabem organizar, mas poucas dispostas a agonizar; muitas que contribuem, mas poucas que oram; muitos pastores, mas pouco fervor; muitos temores, mas poucas lágrimas; muitas que interferem, mas poucas que intercedem; muitas que escrevem, poucas que combatem. Se fracassarmos na oração, fracassaremos em todas as frentes de batalha.


Os dois requisitos para se ter uma vida cristã vitoriosa são visão e fervor. Ambos nascem da oração e dela se nutrem. O ministério da pregação é de poucos; o da oração — a mais importante de todas as atividades humanas — está aberta a todos. Porém, as “criancinhas” espirituais comentam sem o menor constrangimento: “Hoje, não vou à igreja. É dia de reunião de oração”.

É bem possível que Satanás não tema grande parte das pregações de hoje. Mas a experiência do passado leva-o a arregimentar todo o seu exército infernal para lutar contra o crente que ora. Os crentes de hoje não têm muito conhecimento da prática espiritual de “ligar e desligar”, embora essa responsabilidade nos tenha sido delegada por Deus: “O que (tu) ligares na terra..”. Você tem feito isso? Deus não desperdiça seu poder. Se quisermos ser poderosos na obra dele, temos que ser poderosos com ele.

O mundo está marchando para o inferno a um ritmo tão rápido que, se comparado aos modernos aviões supersônicos, estes pareceriam tartarugas. E, no entanto, para vergonha nossa, nem recordamos quando foi a última vez que passamos uma noite toda em oração a Deus, suplicando-lhe que derrame sobre nós um avivamento que abale o mundo. Não temos compaixão pelas almas. Estamos pensando que os andaimes são o prédio. As pregações de hoje, com sua falha interpretação das verdades bíblicas, nos levam a confundir agitação com unção, e comoção com avivamento.

O segredo da oração é orar em secreto. Quem se entrega ao pecado pára de orar. Mas aquele que ora pára de pecar. O fato é que somos pobres, mas não humildes de espírito.

A oração é profundamente simples, e ao mesmo tempo profunda. “É uma forma de expressão tão simples que até uma criancinha pode exercitá-la”. Mas é igualmente tão sublime que ultrapassa os recursos da linguagem humana, e esgota seu vocabulário. Lançar diante de Deus uma torrente de palavras não irá necessariamente impressioná-Io ou comovê-lo. Uma das mais significativas orações do Velho Testamento foi feita por uma pessoa que não pronunciou palavras: “Seus lábios se moviam, porém não se lhe ouvia voz nenhuma”. (1Sm 1.13). De fato ela não tinha grandes dons de oratória. Sem dúvida existem “gemidos inexprimíveis”.

Será que nos encontramos num padrão tão inferior ao dos cristãos neotestamentários que não possuímos mais a fé dos nossos antepassados (com todas as suas realizações e implicações), mas somente a fé emocional de nossos contemporâneos? A oração é para o crente o que o capital é para um homem de negócios. Não se pode negar que a maior preocupação da igreja hoje são as finanças. E, no entanto, esse problema que tanto inquieta as igrejas modernas era o que menos perturbava a do Novo Testamento. Hoje damos mais ênfase à contribuição; eles a davam à oração.

Em nossos dias são muito poucos os que estão dispostos a assumir a responsabilidade de orar inspirados pelo Espírito, e para esse tipo de oração não há substitutos. Temos que orar, senão pereceremos!



Leonard Ravenhill
Por que tarda o pleno avivamento?

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Conte!



Contaremos à próxima geração os louváveis feitos do Senhor, o seu poder e as maravilhas que fez. Sl 78:4b

            Quando Deus realiza seus milagres em nossa vida _ grandes ou pequenos, constantes ou em épocas especiais _ de que forma esses fatos impactam a vida daqueles que nos cercam? Nossos familiares, por exemplo, sabem o que Deus fez e tem feito em nosso benefício? Percebem nossa vida sendo transformada dia a dia pelo Senhor e como Ele nos sustenta e fortalece?
            O Salmo 78 relata diversos milagres realizados pelo Senhor enquanto conduzia Israel pelo deserto, na conquista de Canaã e até época em que foi escrito. Seu autor não tinha presenciado a maioria daqueles fatos, como o Mar Vermelho se abrindo para o povo passar. Porém, conhecia a história de seu povo porque seus pais tinham contado tudo o que Deus fizera. Sua própria fé fora baseada nessa história _ que hoje conhecemos porque está registrada na Bíblia. E o que ele faria com ela? Guardaria para si, ou repartiria com os outros? A resposta está no versículo em destaque.
            É preciso sempre relembrar nossas experiências com Deus, pois corremos o risco de esquecer o que ele já fez e ainda faz em nossa vida e de nos tornarmos pessoas que só reclamam de tudo. Foi o que aconteceu com muitos israelitas, obstinados e infiéis. Quem se afasta de Deus e esquece seus milagres deixa de reconhecer que Ele ainda atua hoje e, aos poucos, esquece até mesmo sua fé.
            Deus tem feito milagres em sua vida? Você percebe seu cuidado e sustento a cada dia? Então, conte aos outros! Em especial, não deixe de mostrar aos seus filhos como Deus cuida de sua família. As próximas gerações precisam conhecer Deus e ter um relacionamento com Ele. Contribuímos para isso quando demonstramos nossa fé por meio de nossas ações e reconhecemos com gratidão o agir de Deus em nossa vida. Nossa fé é o maio legado que podemos deixar aos nossos descendentes.

Vanessa Weiler Ribas
Pão Diário