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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Melhor que o planejado


…dando sempre graças por tudo… —Efésios 5:20

As interrupções não são novidade. Raramente um dia corre como o planejado.

A vida é cheia de inconveniências. Os nossos planos são constantemente contrariados por circunstâncias além do nosso controle. A lista é longa e sempre mutante. Doenças, conflitos, engarrafamentos, esquecimentos, mau funcionamento de equipamentos, grosserias, preguiça, falta de paciência, incompetência.

O que não podemos ver, no entanto, é o outro lado da inconveniência. Acreditamos não ter outro propósito além de nos desencorajar, dificultar a vida e frustrar os nossos planos. Entretanto, a inconveniência poderia ser o jeito de Deus nos proteger do perigo despercebido, ou poderia ser uma oportunidade de demonstrar a graça e o perdão de Deus. Pode ser o começo de algo muito melhor do que havíamos planejado. Ou poderia ser um teste para verificar como reagimos à adversidade. Seja o que for, mesmo que não conheçamos os motivos de Deus, podemos estar certos do que Ele quer: tornar-nos mais parecidos com Jesus e expandir o Seu reino na terra.

Dizer que através da história os seguidores de Deus encontraram “inconveniências” é eufemismo. Mas Deus tem um propósito. Sabendo disso, podemos agradecê-lo, confiantes de que Ele nos dá uma oportunidade de remir o tempo (Efésios 5:16,20).

O que acontece conosco não é tão importante quanto o que Deus faz em nós e por nosso intermédio.

Julie Ackerman Link

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Enxergue



No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo (Is 6:1).

            As palavras pronunciadas pelo profeta Isaías no início da narrativa da ocasião em que Deus o chamou para o seu serviço são fortes. E a relevância do texto bíblico aumenta quando percebemos que o profeta foi conduzido por Deus ao templo de Jerusalém para uma experiência transformadora a partir da visão da glória do Senhor. Enxergar o alto e sublime trono não implica apenas deslumbramento e temor, mas principalmente responsabilidade e compromisso com aquele que enche todo o ambiente com as suas vestes. O rei Uzias contraíra lepra e acabara de morrer ou estava à morte e os tempos eram de crise e apreensão. Judá perdia um rei importante, fiel e temente a Deus, e estava na iminência de sérios conflitos contra o Império Assírio. Isaías tinha motivos para preocupação e para desejar um tempo de paz.
            E foi nesse exato momento, quando as esperanças pareciam ter chegado ao fim, que o Senhor Deus, em toda a sua soberania e majestade, permitiu a visão de sua glória. A experiência de Isaías no templo foi tão maravilhosa que o profeta imediatamente reconheceu as quatro etapas de sua peregrinação pela paz: (1) Isaías teve a visão de santidade, pois aprendeu que só o Senhor é santo, e a sua santidade enche toda a terra; (2) Isaías teve a visão do pecado, pois aprendeu que a santidade de Deus revela as falhas humanas mais escondidas; (3) Isaías teve a visão da purificação, pois aprendeu que Deus revela o pecado para que o ser humano o abandone e (4) Isaías teve a visão do serviço, pois aprendeu que o ser humano é purificado por Deus para ser útil ao seu reino. Isaías desejava enxergar um tempo de paz. Por isso desejou estar mais próximo de Deus, desejou conhecer a vontade de Deus, desejou abrir os olhos para entender o que estava vendo.
            Isaías buscou e encontrou o Senhor, e aceitou ser tratado por ele. E você?

Cleison Mlanarczyki
Pão Diário
Deus é o dono das circunstâncias.

Descanse nele e contemple a sua maravilhosa paz.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Conspiração




O rei deu ordens, e eles trouxeram Daniel e o jogaram na cova dos leões. O rei, porém, disse a Daniel: “Que o seu Deus, a quem você serve continuamente, o livre!” (Daniel 6:16)

            Muitas são as coisas que podem levar as pessoas a criar planos maldosos. Neste caso, contra Daniel, a inveja de certos indivíduos que queriam poder levou-os a conspirar contra a vida de alguém que lhes era próximo e até mesmo trabalhava com eles. Assim, armaram um ardiloso plano para incriminá-lo e levá-lo à morte. O plano buscava fazer com que Daniel se tornasse infiel a Deus. No episódio deste capítulo é possível que ele já fosse um homem idoso e, mesmo assim, depois de uma convivência prolongada, os homens que tentaram arruiná-lo não achavam erros nele: Daniel era totalmente íntegro, por isso foi necessário forçar uma situação.
            Mesmo sendo incriminado por sua atitude, Daniel não abriu mão de seguir seus princípios e continuar buscando seu Senhor. Embora essa decisão o levasse a uma cova cheia de leões, nada o fez mudar, pois ele confiava em que Deus continuava no controle daquela situação. Não deixa de haver alguma ironia no milagre que protegeu Daniel naquela cova de animais ferozes contra as feras humanas que conspiraram contra ele, para depois continuar prosperando como um dos administradores de Dario.
            A grande questão e diferença é que, além dos leões, Daniel tinha a companhia de Deus, aquele que possui autoridade sobre tudo e todos. O texto bíblico mostra que Deus zela por aqueles que lhe são fiéis e, ainda que os inimigos pareçam poderosos, Deus é soberano sobre todos eles. A fidelidade de Daniel ao Senhor foi importante, mas o que fez diferença mesmo foi a fidelidade de Deus ao seu servo. Sem depender da nossa fidelidade, o Senhor a honra com a sua, que é infinitamente superior. O Senhor jamais esquece os seus. Mesmo que você esteja numa cova, Ele estará lá como você.

Marivete Zanoni Kunz
Pão Diário


Não há conspiração capaz de prejudicar quem Deus protege.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Decida resolver


…tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão. —Romanos 14:13


Desde 1975 não faço resoluções de Ano Novo. Não preciso de nenhuma resolução nova — ainda estou lidando com as antigas como: escrever pelo menos uma nota curta em meu diário todos os dias; fazer grande esforço para ler minha Bíblia e orar todos os dias; organizar meu tempo; tentar manter meu quarto limpo (isto foi antes de eu ter uma casa inteira para limpar).

Este ano, entretanto, estou acrescentando uma nova resolução que encontrei na carta de Paulo aos Romanos: “Não nos julguemos mais uns aos outros; pelo contrário, tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao vosso irmão” (14:13). Apesar dessa resolução ser antiga (mais de dois mil anos), deveríamos renová-la anualmente. Como os cristãos em Roma há séculos, os cristãos de hoje algumas vezes inventam regras para os outros seguirem e insistem na adesão de certos comportamentos e crenças sobre os quais a Bíblia pouco fala ou talvez nem mencione. Estas “pedras de tropeço” trazem dificuldades para os seguidores de Jesus continuarem no caminho de fé que Ele veio nos mostrar — que essa salvação é pela graça e não obras (Gálatas 2:16). É necessário apenas que confiemos em Sua morte e ressurreição para o perdão.

Podemos celebrar estas boas-novas de Cristo no ano que está começando resolvendo não estabelecer barreiras que fazem as pessoas tropeçarem.

A fé é a mão que recebe a dádiva de Deus e os pés que caminham com Ele.


Julie Ackerman Link