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terça-feira, 30 de agosto de 2016

MEDITAÇÃO

Como amo tua lei! Ela é minha meditação o dia todo (Salmo 119:97).
Impressiona o interesse do salmista na Palavra de Deus, a ponto de dizer que medita nela o dia inteiro, o que não significa que ficasse o dia inteiro debruçado sobre a Bíblia.
A meditação implica conhecer e assimilar os conceitos e pensamentos de Deus expostos na Bíblia, refletindo sobre eles. É como um boi ruminando o alimento. Significa que é preciso ingerir o alimento para depois digeri-lo aos poucos, ativamente. O boi rumina o alimento muitas vezes até que este faça parte dele.
O primeiro passo indispensável para a meditação e a conversão a Cristo, ou seja, a pessoa precisa ter nascido de novo pela ação do Espírito Santo, para ter vida espiritual e poder entender os princípios de Deus. A Bíblia diz: “O homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, pois lhe são absurdas; e não pode entendê-las, pois se compreendem espiritualmente” (1Coríntios 2:14).
A meditação é como aprender outro idioma. Suponhamos que você queira aprender inglês. 1º passo: você ouve alguém dizer palavras em inglês e então procura o significado delas em português; 2º passo: para expressar-se em inglês, precisa verter as palavras da sua língua para a outra. Até aqui você pensa em português, mas fala um vocabulário de outra língua; 3º passo: ao se familiarizar com o inglês, você começa a pensar em inglês e se expressar assim sem passar pelos primeiros dois passos. Quando começar a fazer isso, pode-se dizer que está começando a aprender o outro idioma.
De forma semelhante, se você ler um texto bíblico e alguns versículos parecerem não fazer sentido, é sinal de que ainda está considerando os pensamentos de Deus segundo o seu próprio raciocínio. O que você precisa fazer na meditação é assimilar os princípios de Deus na sua vida e praticá-los. Pode demorar um tempo até você chegar a este ponto, mas o que importa é continuar crescendo cada dia mais.
“À MEDIDA QUE ASSIMILAMOS OS PRINCÍPIOS DE DEUS, SEREMOS MAIS SEMELHANTES A ELE”


Mário Miki

terça-feira, 23 de agosto de 2016

Lição de confiança


"Confiem para sempre no Senhor, pois o Senhor, somente o Senhor, é a Rocha eterna" (Is 26.4)
Certos fatos da minha infância ficaram marcados na minha memória. Quando me lembro deles, um sorriso automaticamente surge em meu rosto. Sábado era dia de irmos até o centro da cidade para passear e comprar suprimentos para a casa.
Como eu era muito pequena, quase sempre estava no colo do meu pai, mas como toda criança, queria caminhar! Ao atravessar a rua ou desviar de algum obstáculo, as mão do meu pai seguravam as minhas com mais firmeza ou ele me colocava em seu colo novamente. Eu não tinha noção dos perigos durante o percurso, apenas caminhava segura olhando para todos os lados, pois naquelas mãos eu confiava plenamente.
Como era gostoso sentir o calor das mãos do meu pai envolvendo as minhas tão pequenas. O tempo passou, já não sou mais criança, mas essa cena da minha infância gerou um aprendizado para toda a minha vida! Existe alguém que nos ama mais do que qualquer ser humano. Uma pessoa tão especial que deseja caminhar conosco pelas estradas da vida, segurando nossa mão ou nos carregando em seus braços de amor. Ele deseja que sejamos como crianças para nos lançarmos sem medo no seu colo, confiando que ali é nosso lugar seguro, nossa Rocha eterna! Jesus deseja ser o nosso amor maior! Ele nos oferece ajuda, consolo, proteção e vida eterna.
Aprenda a confiar naquele que realmente pode guiar você em qualquer situação; descanse em seus braços! Viver com essa segurança - a presença de Deus em nossa vida - faz toda a diferença. Nas lutas do seu dia a dia, nas dores que certas situações trazem ao seu coração, diante das dúvidas e temores, confie nas mãos daquele que pode alcançá-lo em qualquer lugar onde você estiver. Em meio às lágrimas, um sorriso involuntário de criança surgirá em seu rosto! 

Vanessa Poletti


O PAI CONDUZ SEUS FILHOS COM SEGURANÇA - BASTA CONFIAR NELE.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Quão horrível é o pecado

“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23)
A primeira coisa que Paulo diz é: “pois todos pecaram”. A palavra “pecado” significa, literalmente, “errar o alvo”. No caso do ser humano, nós não apenas erramos o centro do alvo, mas falhamos em acertar qualquer parte dele. Nós erramos o alvo por completo, quer seja em obedecer à lei de Deus, em permanecer na vontade de Deus ou em glorificar o nome de Deus. Ora, uma vez que somos nascidos de novo, ao ouvirmos “Todos pecaram!”, nós deveríamos cair de nossas cadeiras em adoração a Deus, agradecendo por tão grande salvação, pois Ele nos livrou de algo terrível! Porém, aqueles que tratam o evangelho como algo comum ou que criaram para si outro evangelho, deveriam prostrar suas faces em temor, sabendo que, se Deus não se mover em favor deles, eles estarão em pecado diante Daquele que é triplamente santo – e essa é a situação mais terrível que se pode imaginar.
Quando você ouve uma coisa repetidas vezes, geralmente ela se torna tão comum que perde seu poder. Eu me recordo da primeira vez em que eu cruzei a cordilheira dos Andes, junto com um grupo de missionários. Eu não conseguia entender porque o missionário veterano estava dormindo no meio de toda aquela beleza majestosa. Então, anos mais tarde, quando eu levei um grupo de jovens para atravessar a mesma montanha, eu me encontrei roncando. Com efeito, quanto mais você ouve algo e quanto mais você vê ou lê algo, esse algo perde um pouco de sua majestade.
“Todos pecaram”. Por que não trememos diante disso? É porque não sabemos como essa é uma realidade terrível. Nós não temos consciência do quanto temos pecado, do mesmo modo como um peixe não sabe o quanto está molhado. Nós nascemos no pecado, nós fomos concebidos no pecado, nós nascemos num mundo caído em pecado e a única coisa que nós conhecemos é o pecado. As Escrituras dizem que a nossa sociedade bebe iniquidade como se fosse água.
Além disso, nós também vivemos num mundo repleto de ignorância. Nós não temos conhecimento de Deus, não sabemos quem Deus é e O tratamos como se Ele fosse um tipo de Papai Noel ou como um vovô bobinho. Nós não entendemos que Ele é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis.
Ao considerarmos o livro de Romanos, nós vemos o apóstolo Paulo nos apresentando a coisa mais próxima que temos de uma teologia sistemática. Ainda assim, ele toma os seus três primeiros capítulos e trabalha com toda a sua força tendo um único objetivo: fazer os homens desistirem de qualquer esperança carnal, fechá-los dentro de uma cova, trancar as portas, remover de suas mentes qualquer alívio na carne, a fim de que eles clamem a Deus por misericórdia. Quando nós vamos pregar o evangelho em um campo missionário, precisamos perceber que todo o nosso trabalho é uma absoluta catástrofe – e que experimentaremos fracasso atrás de fracasso, à parte do poder de Deus para ressuscitar homens mortos e odiadores de Deus. Nós precisamos, em nossa pregação, convencer os homens, através das Escrituras, com toda a nossa força, de que todos pecaram.
Muitos dos pregadores famosos atualmente estão ganhando tanta popularidade porque fazem de seu propósito não falar sobre o pecado. Porém, ao agirem dessa forma, eles vão contra a obra do nosso Senhor, que constantemente pregava sobre o pecado. Eles vão contra a obra dos apóstolos, que trabalharam com toda a sua força intelectual, movidos pelo Espírito Santo, para revelar o pecado do homem. E, principalmente, eu posso lhe assegurar que um pregador ou missionário que não valoriza o pecado não tem a obra do Espírito Santo em sua vida – porque uma das grandes tarefas do Espírito Santo é convencer os homens do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). Quando você não crê nisso, você está trabalhando contra o Espírito Santo.
Muitos questionam a Deus o porquê de o inferno ter duração infinita, se nós temos uma vida limitada de pecados. A principal razão disso é esta: cada pecado que você comete é cometido contra um Deus infinitamente digno e bom, logo, o seu pecado é de gravidade infinita. O problema é que nós nos esquecemos de que o pecado ainda é pecado! Veja a maneira como falamos sobre ofender ao Senhor: nós falamos de pecados contra os homens, de pecados contra nós mesmos, de pecado até mesmo contra a natureza, os animais e as árvores; entretanto, ninguém se dá conta de que todo pecado, no final das contas, é cometido contra Deus. Davi pecou contra seu povo ao não representá-lo bem como rei; Davi pecou contra Bate-Seba ao adulterar com ela; e Davi pecou contra Urias ao mandar matá-lo. Porém, no final, ele disse a Deus: “Pequei contra ti, contra ti somente” (Sl 51.4).
Por que o pecado é algo tão terrível? É porque ele é cometido contra Deus! Como podemos não tremer diante disso? É porque não compreendemos o que isso significa! E por que não compreendemos o que isso significa? É porque não sabemos quão glorioso e bendito Deus é! É uma coisa terrível quando percebemos contra Quem nós pecamos. Como os puritanos costumavam dizer, nós não pecamos contra um pequeno líder de uma simples cidade, mas contra o Rei da Glória, Aquele que está assentado no mais alto e sublime trono.
Imagine isto por um momento: Deus está no dia da criação, dizendo aos planetas que se coloquem em determinada órbita no espaço, e todos eles se curvam, dizem “Amém!” e Lhe obedecem. Ele diz às estrelas que ocupem seus lugares no céu e sigam à risca o Seu decreto, e elas todas se curvam e Lhe obedecem. Ele diz às montanhas que se ergam e aos vales que se afundem, e eles se curvam e O adoram. Ele diz ao bravo mar: “Você virá até este ponto e daqui não passará”, e o mar O adora. Porém, quando Deus lhe diz “Venha!”, você diz “Não!”.
Você percebe o quão perverso é o nosso pecado?"

Paul David Washer

terça-feira, 9 de agosto de 2016

ESFEROGRÁFICA

Ele estava morto e voltou à vida, estava perdido e foi achado (Lucas 15.32).

Uma esferográfica é feita de muitas partes. Todas juntas formam um todo muito útil. Existem esferográficas caras e baratas, mas todas têm uma coisa em comum: uma esfera na ponta. É muito pequena, mas sem ela nada funciona. Encaixada no todo, no lugar certo, ela é de grande utilidade. Afinal, foi criada para isso. Imaginemos, porém, que num belo dia aquela esferinha reivindique a sua liberdade. Ela não quer mais viver na pontinha da esferográfica. Fora do seu devido lugar, ela se tornaria um esferinha qualquer. Perderia a sua utilidade e facilmente rolaria para qualquer canto ou desapareceria nas frestas do assoalho ou na sujeira. Aparentemente livre, estaria fora do seu contexto e sem sentido. Antes, porém, no seu lugar, encaixada no todo, ela era preciosa. Estava amparada e era útil. Por causa dela, a esferográfica conduzida por uma boa mão podia mover-se em todas as direções. À medida que rolava sobre o papel, lançava cores e escrevia belas mensagens.

Deixe-me comparar a nossa vida com um esferinha dessas. Também nós fomos criados para um propósito especial. Quando Deus nos criou, ele definiu um lugar onde teríamos todo o sentido para viver. Fomos criados para estar na sua presença, encaixados na sua vontade. Em suas mãos, ele quer escrever a sua história em nós e por meio de nós. Em suas mãos estamos amparados e somos bem conduzidos. No devido lugar não nos perdemos nas frestas da vida nem na sujeira do pecado. E quando nossa vida é conduzida pelas boas mãos de Jesus, ela desliza deixando marcas agradáveis. Infelizmente o ser humano, como o filho pródigo do qual lemos, insiste em querer ser livre. Queremos os nossos próprios caminhos longe de Deus e da sua vontade. Ficamos fora do devido lugar e não percebemos que a consequência disso é a perda, rolando pelas sujeiras do mundo. É um preço muito alto!




Lodemar Schlemper

terça-feira, 2 de agosto de 2016

As promessas de Deus não têm fim

Entendam isto: O Eterno, o seu Deus, é Deus de fato, um Deus em quem vocês podem confiar. Ele é fiel por mil gerações à sua aliança de amor leal para com os que o amam e obedecem aos seus mandamentos. Dt 7.9, AM
            Deus faz promessas e nunca as quebra. A palavra hebraica para aliança, beriyth, significa “um acordo solene com força legal”. Sua aliança irrevogável corre como um fio escarlate pela tapeçaria das Escrituras. Lembra-se da promessa feita a Noé?
            “Estabeleço uma aliança com vocês: Nunca mais será ceifada nenhuma forma de vida pelas águas de um dilúvio; nunca mais haverá dilúvio para destruir a terra”.
            E Deus foi adiante: “Este é o sinal da aliança que estou fazendo entre mim e vocês e com todos os seres vivos que estão com vocês, para todas as gerações futuras: o meu arco que coloquei nas nuvens. Será o sinal da minha aliança com a terra” (Gn 9.11-13).
            Todo arco-íris nos traz à mente a aliança de Deus. Curiosamente, astronautas que já viram um arco-íris do espaço nos dizem que eles formam um círculo completo.  As promessas de Deus são igualmente contínuas e infindáveis.

Pai celestial, tua Palavra me diz que nenhuma das tuas promessas jamais falhou. Tu és um Deus de aliança que é leal e verdadeiro. Eu creio nas tuas promessas 

Max Lucado