“Pois
o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer esse eu
continuo fazendo. Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta
morte?” (Rm 7:19,24)
Estamos nos dias de carnaval,
festa que, como o próprio nome diz, se refere à carne. Nela os homens dão vazão
aos desejos mais extravagantes.
Muitas vezes olhamos para as
pessoas que usam esses dias para “se saciarem” e conseguimos apontar nelas
todas as coisas que precisam abandonar. Mas fico a me perguntar: quem precisa
vencer a carne? Elas? Ou todos nós? Até que ponto podemos dizer que já a
derrotamos? Até que ponto já a dominamos e crucificamos? Não queremos julgar,
mas julgamos, não queremos olhar, mas olhamos, não queremos falar, mas falamos.
Isso é sinal de que ainda temos coisas que precisam ser vencidas. Não dá para
olharmos pra elas e nos esquecermos de nós.
O apóstolo Paulo dizia a
respeito de sua própria vida: o mal que
não quero continuo a fazer. Ele tinha ciência de que ainda tinha muito que
melhorar. Com oração, vigilância constante e purificação pela Palavra ele
vencia cada nova batalha do seu dia. Assim como Paulo, precisamos continuar
firmes nessa luta, tendo desejo e postura adequados para que sejamos
encontrados como pessoas que querem estar, a cada dia, mais perto do caráter de
Cristo e sendo achadas disponíveis para o uso do Senhor, nunca nos esquecendo
de olhar para nós mesmos e vencendo a carne diariamente.
Kenia
Costa Gregorio
Texto
extraído do Devocional Semear