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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Vencendo a carne

 “Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer esse eu continuo fazendo. Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte?” (Rm 7:19,24)
                Estamos nos dias de carnaval, festa que, como o próprio nome diz, se refere à carne. Nela os homens dão vazão aos desejos mais extravagantes.
                Muitas vezes olhamos para as pessoas que usam esses dias para “se saciarem” e conseguimos apontar nelas todas as coisas que precisam abandonar. Mas fico a me perguntar: quem precisa vencer a carne? Elas? Ou todos nós? Até que ponto podemos dizer que já a derrotamos? Até que ponto já a dominamos e crucificamos? Não queremos julgar, mas julgamos, não queremos olhar, mas olhamos, não queremos falar, mas falamos. Isso é sinal de que ainda temos coisas que precisam ser vencidas. Não dá para olharmos pra elas e nos esquecermos de nós.
                O apóstolo Paulo dizia a respeito de sua própria vida: o mal que não quero continuo a fazer. Ele tinha ciência de que ainda tinha muito que melhorar. Com oração, vigilância constante e purificação pela Palavra ele vencia cada nova batalha do seu dia. Assim como Paulo, precisamos continuar firmes nessa luta, tendo desejo e postura adequados para que sejamos encontrados como pessoas que querem estar, a cada dia, mais perto do caráter de Cristo e sendo achadas disponíveis para o uso do Senhor, nunca nos esquecendo de olhar para nós mesmos e vencendo a carne diariamente.

Kenia Costa Gregorio

Texto extraído do Devocional Semear