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quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Pai, perdoa-lhes




E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes. Lucas 23:34


            Pense na seguinte situação: Jesus está na cruz. Seus pulsos e tornozelos estão perfurados. Ele foi torturado, cuspido e açoitado.
            John White, que é médico, nos informa que “a tortura sem igual da crucificação consiste na sua sádica oferta de uma escolha entre dois horrores. Ficar dependurado com os braços estendidos durante horas produz câimbras nos músculos do peito, do abdômen e do diafragma. A respiração se torna difícil e dolorosa e a pessoa fica ameaçada de sufocação. Mas para encher os pulmões com ar é preciso levantar o corpo, transferindo o seu peso para o cravo que prende os tornozelos e lutando para ficar menos penso e poder se elevar mais. Quando a dor se torna insuportável, a pessoa volta às câimbras e à sufocação novamente.”(Ousadia na Oração, p. 189-190).
            Um historiador relatou que, às vezes, o crucificado ficava pendurado na cruz por dois ou três dias. Certamente Pilatos se admirou  de Jesus ter morrido em seis horas. Ele foi crucificado às 9 horas da manhã (Mc 15:25 _ a terceira hora dos judeus, contada desde o nascer do sol). Às 12 horas houve trevas sobre a Terra (Mc 15:33) e às 15 horas Jesus expirou (Mc 15:34).
            Tudo isso é necessário para lembrar-nos em que circunstâncias Jesus pediu que o Pai perdoasse Seus algozes. Incomparável! Uma oração que pede perdão para os ofensores. É um tipo de oração que raramente fazemos, não é verdade? Quando alguém nos ofende, o assunto da nossa oração é que Deus repreenda essa pessoa e a faça calar. Mas nosso Senhor diz que “Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; como, todavia, não sois do mundo, pelo contrário, dele vos escolhi, por isso, o mundo vos odeia” (Jo 15:18-19). A ignorância e a cegueira espiritual dos incrédulos devem ser lembradas por nós, a fim de usarmos de misericórdia para com eles.

            O exemplo de Jesus nos conclama a um nível bem mais elevado. Pedir que Deus perdoe os que nos ofendem é lembrar que Ele nos perdoa de erros maiores. Não estamos perdoando, estamos pedindo que Deus os perdoe. Se conseguirmos colocar isso em prática, certamente começaremos a ver mudanças em nós e naqueles que nos machucam. Não é fácil. Mas Jesus estava numa circunstância infinitamente mais difícil e conseguiu. Vamos tentar? Que tal experimentar?

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