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terça-feira, 13 de setembro de 2016

“O amor de Cristo, que excede todo entendimento.” (Efésios 3.19)

O amor de Cristo em sua doçura, plenitude, grandeza e fidelidade, excede toda a compreensão humana. As palavras são incapazes de descrever o incomparável amor dele para com os homens. Este amor é tão amplo e ilimitado, que, assim como a andorinha desliza pela superfície da água e não mergulha às profundezas, assim também as palavras descritivas apenas tocam a superfície deste amor, enquanto profundezas insondáveis permanecem embaixo. Bem diria o profeta: “Ó amor, tua profundidade é impenetrável!” pois este amor de Cristo é de fato, sem medida e sem fim; nenhum outro pode igualar-se.

Antes de termos qualquer ideia correta sobre o amor de Cristo, precisamos entender a sua glória anterior nas alturas da majestade e em sua encarnação na terra com todas as suas vergonhas. Mas quem pode descrever a majestade de Cristo? Quando estava entronizado nas alturas celestes, Ele era Deus tanto quanto Deus. Por meio dele, os céus foram criados, bem como todas as suas hostes. Seu próprio braço todo-poderoso sustentava as esferas. Os louvores dos querubins e serafins rodeavam-no continuamente. O abundante coro de aleluias do universo fluía incessantemente aos pés do trono de Jesus. Ele reinava supremo acima de todas as suas criaturas – Deus sobre todos, bendito para sempre (ver Romanos 9.5).

Quem pode dizer o nível de sua glória nesta posição? Por outro lado, quem pode descrever a profundeza de sua condescendência? Ser um homem era uma coisa, mas ser um homem de dores era outra coisa muito diferente. Sangrar, morrer e sofrer significaram muito para Ele, que era o Filho de Deus. No entanto, sofrer uma agonia incomparável e suportar uma morte vergonhosa e o abandono da parte de seu Pai – isto demonstra a profundeza de amor condescendente, que a mente mais inspirada falhará em imaginar completamente. Em Jesus há amor! Amor de verdade, “que excede todo entendimento”. Oh, que este amor encha nosso coração com gratidão adoradora e nos conduza a manifestações práticas de seu poder.



Charles H. Spurgeon

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