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terça-feira, 16 de outubro de 2012

O AMOR ETERNO DE DEUS




A frase “Que seja eterno enquanto dure”, imortalizada na definição do amor do poeta ajudou muito à geração passada e a esta - que agora se vê inserida no limiar de um novo milênio, a formar uma opinião distorcida sobre o que seja o amor. Desprovido de qualquer intenção dogmática, o poeta traduz aquele sentimento humano sem culpa, sem ter que assumir as conseqüências de suas letras, pois a poesia, livre como um pássaro, bate as suas asas para onde quer. O problema é que, não poucas vezes, a vida imita a arte; e invariavelmente, a arte imita a vida; nesse vai e vem, o Homo sapiens, objeto da poesia, não consegue definir onde termina a arte e começa a vida.
Em direção oposta, trafega o ideal de Deus, exposto nas Escrituras, onde o Amor só dura, permanece e se perpetua se estiver sob a influência, proteção, cuidado e bênçãos do nosso Deus Todo Poderoso (I Cor., 13:13). Acreditamos, sim, no potencial amoroso das pessoas sob a influência de Deus: sofre, suporta e espera tudo para não deixar de amar. Esse Amor não se aplica somente aos deleites de um casal apaixonado, não é propriedade exclusiva da literatura poética universal e nem tampouco refém dos oportunistas que desejam se promover com suas obras humanitárias em nome do “amor” (só se for o “próprio”).
O ideal divino de Amor repousa nos braços da história, pois foi nela que o Senhor "esculpiu", de forma maravilhosa, os caminhos do Seu povo (nós), demonstrando a maneira amorosa e misericordiosa com a qual nos tratou e ainda trata, e como, mesmo com toda rebeldia e ignorância, não olha para nossos defeitos; pelo contrário, quando estes se tornam muito explícitos, Ele nos corrige e os converte em qualidades, pela Sua imensa Graça, e para a Sua própria Glória.
Mas a prova maior deste sublime Amor de Deus foi a redenção desencadeada por Jesus Cristo, inaugurando uma nova forma de Ser povo de Israel: a Igreja, Corpo de Cristo, noiva de Cristo, raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus (I Pe., 2:9). Essa maneira muito especial que o Senhor tem de se relacionar com a Igreja reflete o ápice de nossa esperança quando pensamos no futuro. Futuro, que por sua vez, não pode estar alicerçado em um sentimento que só pode ser eterno "enquanto dure", e sim, naquele sentimento que dura porque é Eterno", como o grande Amor de Deus por nós, Seu povo.

Pr. Gentil Marques 



Por Lívia Xavier











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