Idioma/ Language

English French German Spain Italian Dutch
Russian Portuguese Japanese Korean Arabic Chinese Simplified
Idioma/ Language

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Mensagem 25.09.11_Preletor: Milton Garcia



Texto base:
João 4:35 (última parte) http://www.bibliaonline.com.br/acf/jo/4
Isaías 6:8 (última parte) http://www.bibliaonline.com.br/acf/is/6

"Um rato olhando pelo buraco na parede vê o fazendeiro e sua mulher abrindo um pacote. Pensou logo em que tipo de comida poderia ter ali. Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira. Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos: “Tem uma ratoeira na casa”.
A galinha, que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse:
– Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que é um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato repetiu a história ao porco. Ele respondeu:
– Desculpe-me Sr. Rato, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranquilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se à vaca e repetiu a história. Ela respondeu:
– O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!
Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro. Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia. No escuro, ela não viu que a ratoeira prendeu a cauda de uma cobra venenosa. A cobra picou a mulher. O fazendeiro levou-a imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. Todo mundo sabe que, para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los, o fazendeiro sacrificou o porco. A mulher não melhorou e morreu, muitas pessoas vieram para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca para alimentar toda aquela gente.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se: quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco. O problema é de todos.”
Podemos fazer uma reflexão com essa história, muitas vezes precisamos ser motivados para encarar os problemas que estão diante de nós.
A igreja tem separado um mês para missões, alguns dias para que possa fazer uma reflexão, para que possa encarar os problemas que muitas vezes surgem de perto. Muitas vezes os nossos missionários estão no campo, muitas vezes há pessoas precisando do nosso apoio, da nossa oração, e, muitas vezes achamos que o problema não é nosso, que não temos nada a ver com isso.
É um privilégio da igreja ser missionária, de uma forma ou de outra, ela é missionária, nós somos incluídos em missões desde o dia em que o Senhor inaugurou sua igreja, no dia de Pentecostes. Mas muitas vezes nós precisamos ser motivados a fazer missões, motivados a operar, a contribuir, motivados muitas vezes a orar para missões. Então, irmãos para fazer missões precisamos ser motivados, para fazer missões nós precisamos ser instruídos. O apóstolo Paulo em 2ª Timóteo 2:15 falou: Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.

Um certo pastor ao preparar sua igreja para fazer missões, de domingo após domingo ele chamava, convidava. Ele percebeu que não havia envolvimento das pessoas para fazer missões, até que um rapazinho chegou perto dele e falou:
__ Pastor, nós precisamos fazer missões mas nós não sabemos fazer missões. O senhor nos ensina?
Muitas vezes nós queremos cobrar, queremos estimular, mas muitas vezes nós não somos ensinados a fazer missões, muitas vezes nós precisamos ser instruídos a fazer missões.
Uma vez um irmão me falou que missões não é matemática, missões não é dois mais dois, se fosse seria muito fácil. Para fazer missões é preciso que haja treinamento, que haja preparo, que haja realmente envolvimento, para que nós possamos estar inseridos nesse contexto. É por isso que a obra é do Espírito Santo, é uma obra onde nós temos que lembrar que o Senhor é quem está à frente e o Espírito Santo do Senhor é quem vai nos mover. Precisamos ser movidos pelo Espírito Santo. E agora o Senhor fala: “Levantai os olhos, olhai os campos, nós já estamos a ponto de fazer a colheita”. Mas por que nós não colhemos? E muita das vezes irmãos, está faltando em nós mais preparo, mais treinamento, mais instrução, até mesmo na palavra de Deus.
Precisamos estar sensíveis para fazermos missões. Quando você olha para Neemias, onde ele estava ali, tão bem acomodado, tão tranquilo, no palácio do rei, com tudo do bom e do melhor, quando chegou o dia em que almas pereciam em sua terra natal, quando, quem sabe, sua família estava perecendo de algo, e agora quando alguém lhe traz a notícia, Neemias se assenta, chora, ele lamenta e ele jejua. Quantas coisas Neemias fez? Antes que ele pudesse tomar alguma decisão, ele primeiro buscou ao Senhor, ele primeiro buscou a orientação de Deus, ele pediu a Deus que preparasse o próprio rei, para autorizá-lo para estar naquela “empreitada”.
Podemos perceber que mesmo diante de toda a dificuldade, o nosso país ao longo dos anos foi abençoado pela vinda de missionários, através dos quais o evangelho chegou até nós. E agora nós temos tantas notícias maravilhosas. Temos grandes obras como o IBAP( Instituto Bíblico Apóstolo Paulo), que foi criado para ser uma escola de missionários. Os irmãos que ali estão, não só continuam com o mesmo objetivo, com o curso teológico, mas também têm agora uma casa de recuperação para dependentes. Isso é missões, isso é sermos sensíveis às necessidades. Se nós não formos sensíveis, não adianta nada.
Há poucos dias chegou uma carta à igreja, de uma necessidade lá em Dakar, onde aqueles irmãos que ali estão, precisam comprar um terreno, para fazer ali a construção de uma Casa de Oração, porque ali é proibido alugar para se colocar uma igreja evangélica. E os irmãos missionários que ali estão, necessitando de recursos (300 mil reais), só para comprar um terreno. Será que nós somos sensíveis? Será que nós contribuímos para aquela construção, para adquirir aquele terreno e para construir uma Casa de Oração num país totalmente mulçumano? Sermos sensíveis é algo que precisa tocar os nossos corações, é algo que precisa estar em nós, para que possamos estar realmente envolvidos.
Um irmão, em Muriaé, há um tempo atrás recebeu a notícia de que, em Minas Gerais, existia uma cidade, que não havia feito ali um grande trabalho missionário. O irmão levou isso diante da igreja, para que pudesse contribuir para a obra missionária. E propôs que cada um pudesse contribuir com o valor de um pão (Quanto custa um pão? 20 ou 30 centavos em média) todos os dias, para que em um determinado período, a igreja pudesse estar adquirindo CDs, Bíblias e outras coisas mais. E fizeram um mutirão, onde várias pessoas foram para aquela cidade, e ali passaram alguns dias, de casa em casa, entregando a palavra do Senhor. Isso é fazer missões irmãos. Porque ali não havia nenhuma igreja evangélica, e, aquele irmão, sensibilizado, levou muita gente de longe, para poder fazer missões. Esse mesmo trabalho foi feito em Lage do Muriaé (a cidade com o maior índice de alcoólicos do país), bem perto de nós, onde o alcoolismo e as drogas têm invadido, mas é preciso que nós nos sensibilizemos. Caso contrário não faremos como Neemias, vamos apenas ouvir notícias, e continuarmos sentados sem nos movermos, ele não só se sentou, mas chorou. Será que nós temos chorado, irmãos? Quando olhamos as ruas das nossas cidades e vemos pessoas caminhando a passos largos para o inferno. Neemias lamentou, ele jejuou, para poder buscar a Deus e buscar orientação para voltar à sua terra e, ali poder fazer uma grande obra. Estamos fazendo uma grande obra, a igreja tem feito uma grande obra, e essa obra não pode parar, precisamos ser sensíveis para poder fazer isso.
A igreja está inserida num bairro, estamos inseridos numa rua, estamos inseridos num local estratégico. Ali em Muriaé, tem sido feito um trabalho com mais de cinquenta crianças, que entram para as dependências do templo todos os dias da semana. Aonde levam alimentação, levam reforço escolar, mais muito mais que o alimento. Muitas daquelas crianças já aceitaram a Cristo, e muitos pais daquelas crianças já aceitaram a Cristo, e muitas daquelas crianças têm levado seus amiguinhos para estarem ali. Fazer missão é olhar, é ver as necessidades. E às vezes nós temos na nossa rua, no nosso bairro, na nossa cidade, tantas crianças que nós poderíamos trazer, porque o Senhor tem nos dado tantas dependências, tanto espaço físico, mas nós não usamos, porque nós não estamos sendo sensíveis às necessidades que estão sendo colocadas. Precisamos lembrar também que para fazer missão, é preciso sermos submissos, Pedro respondeu em Atos 5:29: “É melhor pertencer a Deus do que aos homens”. O Senhor falou “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho”. Nós temos essa missão, uma missão que foi dada a nós como igreja, e às vezes esquecemos que temos que fazer missões dentro de casa, com nossos familiares, com nossos amigos, fazer missões no nosso bairro, na nossa rua e também na nossa cidade. Submissos ao chamado de Deus, submissos à vontade de Deus, submissos a aquilo que o Senhor deixou para nós fazermos. Para fazer missão é preciso agir.
“Um viajante ia caminhando, em um solo distante, às margens de um lago de água cristalina. Seu destino era o trabalho, suspirou profundamente e se contentava em olhar o horizonte, e não via como atravessar aquele lago. A voz de um homem, um barqueiro, quebrou o silêncio momentaneamente, oferecendo-se para transportá-lo. O pequeno barco, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho.
Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pode observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e no outro AGIR. Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remando com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante. Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, à outra margem. Então o barqueiro disse ao viajante: - Esse porto se chama autoconfiança. Simultaneamente, é preciso ACREDITAR e também AGIR para que possamos alcançá-lo!”
Nós até acreditamos em missões. A igreja é missionária. Se Não fosse não teria pessoas aceitando a Jesus, ouvindo o evangelho, acreditamos no poder da palavra de Deus, fomos salvos pelo poder da palavra de Deus, acreditamos que é uma obra de fé. Mas as vezes estamos igual aquele barco, só usamos o remo ACREDITAR, e nós começamos a andar em círculo. Precisamos AGIR, ou seja, orarmos. É preciso, também, ofertar pois não se faz obra sem recursos. Como tem sido a nossa contribuição para missão? Fazer missão através do AGIR é também comunicar. “Comunicai com os santos nas suas necessidades.” AGIR é orar, ofertar e comunicar.
Fazer missões é sermos obedientes ao chamado do nosso Senhor. Temos sido, realmente, obedientes ao ide do Senhor? Podemos notar na palavra de Deus o quanto o Senhor Jesus intercedeu pelos seus discípulos e pela Igreja, por aqueles que futuramente o receberiam como seus Salvador. Será que temos feito isto? Temos intercedido pelos nossos irmãos que estão na Coréia do Norte? Os que estão em países mulçulmanos? Os que moram na nossa rua? Devemos ser obedientes ao IDE pois a Igreja não está aqui por acaso. O Senhor Jesus nos resgatou para um propósito mas precisamos ser obedientes.
“Uma certa vez um grupo de girinos à beira de um lago, fizeram uma competição entre eles para ver qual deles chegaria ao topo  de uma árvore primeiro. Eles convocaram todos os bichos para assistirem a competição. E alguns diziam:
_Esqueça, vcs não vão conseguir!
_É preciso ter a habilidade da cobra.
_É preciso as asas dos pássaros.
_ O lugar de vocês é lá embaixo no lago.
Na medida que os bichos iam falando, os girinos ficavam desestimulados, porém um girino conseguiu chegar ao topo. Quando ele retornou, todos queriam saber o segredo do sucesso. Então, perceberam que ele tinha um problema de audição, impossibilitando-o de ouvir aqueles conselhos negativos.”
Para obedecermos ao IDE do Senhor Jesus Cristo precisamos ser como aquele girino, devemos ignorar as dificuldades. Temos que nos preocupar com aqueles que estão perecendo, indo a passos largos para a perdição. Temos que fazer missões, não preocupados em suprir as necessidades do obreiro que está no campo, mas em fazer parte de uma estratégia maior de Deus, a de alcançar um pecador perdido. Agindo assim, o obreiro em campo sempre será suprido pelo Senhor através das nossas vidas, contribuições e orações. Fazer missão é estar mais próximo do Senhor, é Sua permissão, pois a vontade do Senhor é alcançar as vidas perdidas. O desejo de Deus é que ninguém se perca, que todos sejam salvos.
Que Deus esteja nos abençoando e nos usando para fazermos a Sua obra!



por Antonio Marcio Ferreira, Daniela Machado e Lívia Xavier

Nenhum comentário:

Postar um comentário