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terça-feira, 3 de maio de 2016

O qual nos tirou da potestade das trevas, e nos transportou para o reino do Filho do seu amor;
Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a saber, a remissão dos pecados;
Colossenses 1:13,14

                A palavra “libertou” era usada, no tempo do apóstolo Paulo, em relação ao resgate de uma terrível situação. O “império das trevas”, que ameaça as pessoas, são os poderes malignos (cf. Lc 22:53), sobre os quais a autoridade de satanás é exercida (cf. At 26:18). “Trevas” é o estado de separação e ignorância entre o homem e Deus. Uma força irresistível nos arrastava para esse abismo. Foi desse tipo de império que fomos libertados (resgatados) de uma vez. As sinistras forças do mal já não nos escravizam mais. Cristo livrou o Seu povo do domínio do pecado e de satanás. Por meio de Jesus, Deus nos tirou das mãos de um tirano arbitrário e impiedoso, para nos transportar ao Seu reino.
            Este é o outro lado da libertação. Os cristãos não somente foram libertos do domínio do pecado, mas foram transportados ou transladados para outro tipo de domínio. Deus nos tirou de um lugar e nos colocou noutro. Os cristãos de Colossos (e nós também) deviam entender que haviam sido transferidos da potestade do pecado para “o reino do Filho de seu amor”. Já não mais escravizados, tornamo-nos súditos voluntários de um reino cujo princípio governativo é o amor. O domínio das trevas implica servidão, revolta, impotência. O reino do Filho amado de Deus é o reino da liberdade e do amor.
            Em Cristo, “temos a redenção”. A escravidão era comum no tempo de Paulo. Quando os escravos eram libertados, a isso se chamava “redenção”, daí o apóstolo comparar a salvação com a situação de um escravo que está debaixo do domínio de um amo duro e cruel, e sem condições para negociar a sua própria libertação. Mas Cristo o torna livre, fazendo pelo pecador o que este não pode fazer por si mesmo. Ele nos resgatou ao preço do Seu próprio sangue (cf. 1 Pe 1:18-19), livrando-nos da servidão do pecado.
            Cristo não somente nos redimiu, como também nos concedeu a “remissão dos pecados”. Isso implica que Deus cancelou a nossa dívida de pecados, porque o Senhor já a pagou sobre a cruz (Ef 1:7; Hb 7:27; 9:12). O débito foi cancelado (Cl 2:14). O infinito preço do sacrifício do Rei está creditado a nosso favor. Deus removeu os nossos pecados para tão longe quanto o Oriente dista do Ocidente (Sl 103:12).










Referências:
-Tenho estado todos os dias convosco no templo, e não estendestes as mãos contra mim, mas esta é a vossa hora e o poder das trevas. Lucas 22:53
-Para lhes abrires os olhos, e das trevas os converteres à luz, e do poder de Satanás a Deus; a fim de que recebam a remissão de pecados, e herança entre os que são santificados pela fé em mim. Atos 26:18
-Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver que por tradição recebestes dos vossos pais,
Mas com o precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro imaculado e incontaminado. 1 Pedro 1:18,19
- Em quem temos a redenção pelo seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas da sua graça. Efésios 1:7
-Que não necessitasse, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez, oferecendo-se a si mesmo. Hebreus 7:27
-Nem por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção. Hebreus 9:12
- Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.

- Assim como está longe o oriente do ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões. Salmos 103:12

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