Deveria,
então, o medo ter um papel até um certo ponto e depois disso nunca mais na vida
do Cristão? O ponto após o qual o medo não terá mais lugar na vida no Cristão é
o ponto no qual o seu amor é perfeito. Mas nenhum de nós é perfeito em amor
ainda, todos nós temos momentos nos quais nosso prazer em Deus esmorece e as
"coisas que se vêem" tornam-se enganosamente atraentes.
Nesses
momentos, nós necessitamos de um alerta de Paulo (Romanos 11:20), ou de Hebreus
(3:12), ou de Jesus (Lucas 12:5). Nesses momentos nós não podemos estar
completamente livres do temor, porque nós não estamos completamente controlados
pelo amor por Deus; isto é, nós não estamos vivendo completamente pela fé. Mas
o temor que como Cristãos devemos sentir é por si só uma obra da graça. É um
temor que nos leva de volta ao amor por Deus e à confiança em sua misericórdia
e, desse modo, destrói a si mesmo. O temor é o servo apropriado do amor para os
santos imperfeitos.
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