E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai, nas tuas mãos
entrego o meu espírito. E, havendo dito isto, expirou. Lucas 23:46
As últimas
palavras de uma pessoa talvez sejam a parte mais importante de toda a sua
carreira terrestre. Na vida de Jesus não poderia ser diferente. Ao dizer, “
Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!”, o Senhor mostra-nos que O
desespero deu lugar à confiança.
O Cristo de
Deus estava nos deixando mais este exemplo: como enfrentar a morte. Normalmente
a morte é descrita como alguém que chega com uma foice que vem nos buscar na
hora marcada. Isso dá medo! A Bíblia diz que um dos benefícios da obra de
Cristo é que Ele nos libertou do pavor da morte (Hb 2:15).
A maneira
como Jesus enfrentou Seus últimos instantes serviu de “inspiração” para homens
como Estêvão (At 7:55-60) e Paulo (Fp 1:2; 2 Tm 4:6-8). Os historiadores dizem
que as últimas palavras de Lutero foram: “Nas tuas mãos, entrego o meu
espírito; tu me remiste, Senhor, Deus da verdade” (Sl 31:5).
Jesus
encarou Seus últimos momentos com uma oração que ficou registrada a fim de
oferecer consolo e segurança para Seus discípulos em todos os séculos. Muitos
livros ensinam como viver, mas pouquíssimos ensinam como morrer. Para os que
estão em Cristo, a morte não é um caminho escuro e incerto. Por isso, a morte
não é um problema de quem parte, mas de quem fica. Em Sua última oração, nosso
Senhor ensina-nos que a morte é simplesmente o momento em que o espírito volta
para Deus, que o deu (Ec 12:7), e a carne para nada será aproveitada (Jo 6:63),
pois logo entra em processo de decomposição.
A certeza de
que o nosso espírito será recebido por nosso Pai celeste deve estar na última
oração que faremos na face desta terra. Amém.
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