“Criança”,
disse a Voz, “Estou contando a sua história, não a dela. Não conto a alguém
outra história senão a sua própria.” Essa passagem, do livro O Cavalo e Seu
Menino, de C. S, Lewis, faz parte de As Crônicas de Nárnia. É sobre um garoto
chamado Shasta. Encarando aventuras e dificuldades, primeiro ele parece ser um
viajante sem história ou futuro. Mas, um grande destino está guardado em seu
interior. Para encontrar seu propósito, porém, ele precisa aprender a confiar
naquele que conheceu sua história desde o princípio, e aceitar que não deve
aprender sobre certos acontecimentos.
Pedro teve o
mesmo dilema. Em uma das aparições após Sua ressurreição, Jesus falou a Pedro
sobre o que precisa ser sólido como a rocha na vida dele. O âmago da identidade
de Pedro deveria basear-se no compromisso de amor por Cristo. Não um amor
baseado em ação (Mateus 26:35; João 13:36-38), mas amor desejo de pagar o
preço. Jesus, então, profetizou o martírio final de Pedro.
A reação de
Pedro foi familiar. Referindo-se a João, ele perguntou: “E quanto a este? ”
(João 21:21). Jesus recordou-lhe: “...Venha comigo!” (v.22). A única história
que Pedro precisava conhecer era a sua própria.
A tentação de
basear nossa obediência naquilo que vemos na história de outra pessoa é
verdadeira, mas algumas coisas, não devemos conhecer. Pedro nunca planejou
negar Cristo, no entanto, ele permitiu que coisas que não compreendia ditassem
suas ações. Sua vida tinha a promessa de um grande destino, mas para vivê-la,
ele tinha de aprender a confiar e obedecer mesmo quando não compreendesse.
Deus é grande
o bastante para responder às nossas perguntas, mas nós confiamos nele o
suficiente para obedecer-lhe mesmo quando Ele simplesmente responde “Siga-me”?
Regina
Franklin
Pão
Diário
Por Lívia Xavier
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