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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

A dor do abandono



E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Mateus 27:46

          
         O sentimento mais comum dos filhos de Deus no momento da aflição é este: “ Deus me abandonou”, “Ele se esqueceu de mim”, “Não sabe mais onde eu moro”.
         “Nenhum abandono pode ser pior do que o ser abandonado por Deus. É o abandono final.” (John White, Ousadia na Oração, p.193). O verbo desamparar quer dizer “deixar em grandes dificuldades, deixar abandonado, totalmente abandonado”. Certamente foi tudo isso que Jesus sentiu naquele momento.
         Ao perguntar “por que me abandonaste?”, o Filho do homem não estava pedindo um esclarecimento da parte de Deus, mas simplesmente expressando a dor da solidão, que ultrapassa o entendimento. Na verdade, Ele sabia o porquê e para que estava sofrendo. Afinal, levar sobre Si os pecados do mundo inteiro era um peso que somente Jesus podia suportar (Is 53:5-6, 11-12; 1 Jo 2:2).
         Entretanto, há um fato interessante: mesmo se sentindo abandonado, o Messias ainda disse “Deus meu, Deus meu”, ou seja, não sentia a presença do Pai consigo, mas reconhecia que Ele continuava sendo Deus.
         Meus irmãos, a despeito de tudo quanto possamos sentir nos piores momentos de nossa vida, de uma coisa jamais poderemos abrir mão: Ele declarou “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”(Hb 13:5). Somos obrigados a acreditar nessa promessa até o fim da vida. Falemos como o salmista: “Eu cria, ainda que disse: estive sobremodo aflito” ( 116:10). Em qualquer circunstância, jamais duvide da bondade de Deus nem da Sua soberania. Deus nunca perde o controle de nada. O Pai não desamparou Jesus, Ele simplesmente estava deixando o Filho cumprir Sua missão, e esta envolvia muita dor, angústia e solidão.

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